sábado, 24 de maio de 2014

É difícil imaginar que a vida das pessoas não é perfeita quando você só olha pelo lado que elas mostram.

Cansei

De estudar. De caçar emprego. De assistir Glee. De ter que cozinhar pra comer. De fingir que sei o que tô fazendo com a minha vida. De jogar Little Big City. De postar foto no http://lonelyshots.tumblr.com . De beijar aquele cara chato sem nenhum atrativo. De escrever nesse blog. De tentar entender política. De rolar na cama criando historinhas que não vão acontecer. De ler o pessoal da faculdade no Whatsapp. De querer mais do que tenho. De não ter tudo o que eu queria. De São Paulo. Do Brasil. Do Zorra Total. De leite com chocolate. De queijo mussarela. De tentar ser madura. De tentar ser forte. Do meu computador velho. Dele. Dela. De mim. 
 
Cansei da mesmice.

terça-feira, 20 de maio de 2014

I think you just know who you are when you lose who you are.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

tongues sliding in necks and clothes falling down the hall.
jacket, dress, pants, shirt, underwear.
hands, hair, belly, lips, arms, shoulders.
you.
me.
two bodies as one.
us.
inside.
feet, legs, waist, teeth, skin, necks, tongues.
out.
wall, couch, floor, bed, table.
wow.
earth, water, fire.
no air at all.
it's not a bad scenary.
it's not real either.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Karla +18


É engraçado que eu tenha feito um texto há menos de um ano atrás dizendo que eu ainda era eu e hoje esteja escrevendo o quanto mudei.
Quer dizer.
Talvez eu não tenha realmente mudado. Talvez eu só tenha parado de me reprimir. Parado de tentar ser perfeita. Parado de ligar pro que as pessoas vão ou não pensar de mim. Parado de me ater às pequenas coisas.
Eu acredito (acho que sempre acreditei, na verdade) que as pessoas tem sua própria vida e que podem e devem fazer o que bem entenderem dela. Que podem transar, fumar, beber, estudar, trabalhar, comer, fazer toda e qualquer coisa porque essa vida é uma só e devemos aproveitar o máximo que pudermos dela. Ok, talvez tenhamos outra vida depois dessa, mas isso não é uma certeza, então devemos aproveitar o máximo que pudermos da certeza.
É estranho que essa minha regra nunca tenha se aplicado a mim mesma até 2014.
Não sei bem o que aconteceu, se foram as universidades (um coração dividido entre EPPEN e FFLCH, conto depois), se foi a maioridade (DEZOITÃO, SEJA BEM VINDO), se foi uns blogs por aí, mas agora eu não tenho mais medo de fazer coisas consideradas erradas. Porque talvez eu tenha percebido que as tais coisas "erradas" não me machucavam fisica e/ou psicologicamente quando as outras pessoas o faziam. E que se eu as fizesse, não ia machucar ou incomodar ninguém.
Mais tarde fui percebendo que mesmo que incomodasse, o problema não era comigo, e sim com elas.
Estou bem escolhendo o querer ao invés do dever nas vezes em que isso é possível.
(Mas acho que esse não é o foco desse texto)
Acredito que as pessoas mudam, é verdade, as circunstâncias e o universo têm um poder incrível sobre nós. Mas acho que a essência das pessoas nunca muda.
Muitas pessoas devem ter a sensação de que não me conhecem mais, mas é só porque nunca me conheceram de verdade. Tem pouco tempo em que tenho mostrado a Karla de verdade e parado de tentar ser a Karla ideal pra cada um. Tentar ser legal pra todo mundo cansa e não dá certo, principalmente quando essas pessoas se juntam e as várias vocês apresentadas precisam ser uma só.
É tão mais fácil fazer o que se tem vontade e SÓ o que se tem vontade.
Então, se algumas pessoas acharem que essa Karla de 2014 tá bizarra demais porque bebe, curte festa, beija várixs numa noite, bom, elas que podem continuar achando. Porque eu estou me sentindo muito bem assim, fazendo o que eu quero fazer e não o que esperam que eu faça.
Já dizia Pitty: o importante é ser você, mesmo que seja estranho, seja você, mesmo que seja bizarro ♪♫