sexta-feira, 29 de maio de 2015

Por que não?


Eu estou digitando esse texto enquanto ferve água na cozinha para eu preparar um café. Eu quase nunca faço café, apesar de adorar tomar um café fresquinho. A razão de eu estar fazendo esse café agora é que eu preciso estudar.
(Pausa pra coar o café e responder uma mensagem no WhatsApp)
Na última uma hora e meia eu: li todos os blogs salvos nos meus favoritos, abri e fechei o Tumblr três vezes, assisti o último vídeo da Jout Jout, tentei começar um post aqui 5 vezes, li os últimos posts do Keeping Up With The Cullens, joguei uma partida de paciência spider, comi uma pêra e resolvi fazer café.
Quando eu saí do trabalho hoje, eu estava determinada a estudar pra minha prova de estatística que vai rolar amanhã.
Na hora em que liguei o computador novo, desisti. Meu computador novo é tão bom comparado ao antigo, que eu nem sei lidar. Não sei mesmo. Só quero ficar fuçando nele, vendo vídeo em HD ♥, escutando vídeo do YouTube enquanto  uso o Tumblr e nada trava.
(Pausa pra ir tomar o café. Lavei a louça porque tinha que lavar minha xícara favorita, daí pensei: por que nao? Btw, esse pode ser o melhor café que já fiz na vida ♥)
E tudo isso por quê? Exatamente, porque eu estou enrolando pra não estudar estatística.
Alguns chamariam de procrastinar, mas eu não acho que inventaram um nome ainda pra isso que eu tô fazendo...


*escrito em 26.05.2015

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Fim do Blogger???

NÃO É DRAMA
Aparentemente, é isso mesmo, o Google vai matar o Blogger, e assim, sem dar nenhum sinal do que poderia acontecer, sem avisar nada.
Só estou fazendo esse post pra avisar que esse blog vai estar disponível apenas até 30/06/2015 (MENOS DE DOIS MESES PRO FIM!!!!!) e depois estarei, se tudo der certo, blogando no WordPress, o que jurei nunca fazer :c
Vi a noticia aqui e aqui e não tem sido muito fácil pra mim aceitar a ideia de que isso tudo vai morrer. Sinto pelo meu blog, mas também pelos que acesso. Sinto pela falta que esse formato vai me fazer. Sinto ter de aprender tudo de novo e perder todas as alterações que fiz há pouco tempo, antes de Um Erro se tornar Um Erro *suspira*
Maiores informações sobre minha vida no WordPress em breve.
*suspiro triste*

UPDATE: estou aqui agora http://uedcv.wordpress.com , mas, naquelas, sem nenhum post transportado pra lá. Infelizmente, os bebês daqui ficaram guardados só no meu HD externo coração
UPDATE²: aparentemente, fui trouxa, não li as informações direito e isso não tem nada a ver, tá tudo sob controle. Que burra. QUE. BURRA.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Não se assuste, pessoa, se eu lhe disser que a vida é boa


Estou escrevendo esse texto, a caminho da faculdade, no bloco de notas do celular porque acho que se tiver de esperar até mais tarde, o ponto dele vai se perder.
Quando saí de casa, meu condomínio parecia um tipo de portal mágico e à sua esquerda estava um sol super maravilhoso e à direita, pra onde eu estava indo, a cor do céu transitava entre a azul escuro e cinza chumbo. O mundo parecia querer cair de um lado e do outro o mundo parecia sorrir. Estava com medo da chuva, mas a vida não para por isso e eis que eu sigo na direção do céu chumbo pra pegar o ônibus nosso de cada dia.
E então começa a chover.
Não foi das chuvas mais cretinas, não me molhei tanto, minha meia continuou seca, não fiquei nem com medo do celular, que tocava música no meu bolso, molhar. Continuei andando, meio bravinha por causa da chuva, mas sem maiores crises.
E então começou a tocar Dê Um Rolê da Novos Baianos no meu celular no mesmo tempo em que eu vi um arco-íris tão lindo, que nem lembrei de tirar foto.
Maa tudo bem, porque nenhuma foto faria jus nem a dez por cento do quão bonita era a imagem que eu estava vendo.
O sol absurdo do outro lado iluminava as árvores e as gotas de chuva, que pareciam brilhar, enquanto o arco-íris estava lindo, destacado, em contraste às nuvens negras, ao mesmo tempo em que meu celular dizia pra eu não me assustar se ele dissesse que a vida é boa.
O sorriso que surgiu no meu rosto foi tão involuntário, e a cena era tão bonita e a trilha sonora tão boa, que eu me senti num filme. De verdade.
Foi um momento tão mágico, que, sim, acreditei que a vida é mesmo boa. Algo ruim não me proporcionaria uma cena tão maravilhosa.
Acho que o universo percebeu que eu estava precisando de uma experiência tão simples, mas tão rara, como essa. Melhorou tanto o meu humor, meio que lavou pra fora alguns sentimentos, me sinto tão leve agora. Algumas pessoas diriam que toda essa felicidade e esse bom humor tem outra origem, mas, meus amores, é só a vida que é mesmo muito boa.


*escrito ontem, no fim da tarde

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Is this the real life?

aka Uma possível resenha/conversa/blablabla sobre Inception



Matei aula pra assistir um filme. Ok, talvez não exatamente pra assistir um filme, mas assisti Inception enquanto deveria estar na faculdade. Gostaria de dizer que me arrependo, mas não seria bem verdade.
Inception conta a história de Cobb e seus amiguinhos que com certa tecnologia conseguem adentrar, controlar e compartilhar sonhos. No meio dessa atividade que não é exatamente legal, ele se envolve em altas tretas e pra resolver a maior delas (algo a ver com ele supostamente ter cometido um crime) ele vai usar dessa tecnologia dos sonhos pra implantar uma ideia no subconsciente de alguém.
A partir daí, a história se desenvolve entre Cobb, uma engenheira, um químico, o Joseph Gordon-Levitt ♥, um cara podre de rico e um outro cara que merecia mais destaque do que ser chamado de outro cara arquitetando a forma de implantar certa ideia no subconsciente de um herdeiro através de uma viagem louca de sonho, dentro de um sonho, dentro de um sonho.
O filme tem um tipo de fantasia científica da qual gosto muito. É algo que não faz tanto sentido assim, mas nos filmes eles dão alguma explicação que torna tudo foda pra caralho. Em Inception, uma máquina torna possível criar e compartilhar sonhos, e a coisa é tão altamente explicada que se torna extremamente plausível.
E daí é que eu começo a pensar na vida.
Os criadores do filme pensaram na remota possibilidade de compartilharem e criarem sonhos e implantar ideias dentro do subconsciente alheio. Se pensaram num filme sobre isso, pensaram na real possibilidade disso. Se pensaram na possibilidade disso, talvez tentaram trazer isso pra realidade? E de repente tudo isso aqui é um sonho? Porque, no caso, não tenho nenhum totem pra me lembrar de que estou na realidade e não dentro do sonho alheio. Estou escrevendo isso do lado de uma colega de trabalho e não existe nada que prove que isso tudo não é um sonho dela.
É de se pensar que, se fosse um sonho, por que é que jogariam um filme louco desse na minha cara a ponto de me fazer acreditar que isso não é real? Mas aí é que tá: tem uma cena no filme onde o Cobb joga na cara do carinha que vai ter uma ideia plantada em seu cérebro (não lembro o nome dele de jeito nenhum) que aquilo é um sonho. Então Inception seria a forma do meu treinador contra invasores de sonhos pra me lembrar que aquilo é um sonho, nada disso aqui é verdade. Tem uma imagem que vira e mexe aparece no Tumblr que também me dá um frio na barriga e me faz pensar: será que tudo isso aqui não é mesmo apenas um mar de fanta?
Fato é que, se for sonho mesmo, não quero esquecer de Inception quando eu acordar. Porque é um filme ótimo, muito bom mesmo.


http://suspiciousbiscotti.tumblr.com/post/118099183931/we-create-and-perceive-our-world-simultaneously


UPDATE (dez/2015): recentemente assisti Vanilla Sky que me deixou com o mesmo medo também.