quinta-feira, 30 de abril de 2015

abril de 2016 - BEDA #30


Sei que agora você deve estar lendo a carta que nossa amiga de dezesseis escreveu pra você e sei, assim como você antes mesmo de abrir a bendita carta, que ela está recheada de perguntas. A Karla de 16 é obcecada com respostas. Sei que essa carta deve ter feito você chorar e querer poder enviar uma carta para o passado, como em Dating Rules From My Future Self, e é por isso que estou escrevendo esse texto pra você também, já que a Karla de recém completados 19 anos é bem diferente da Karla de meados dos 16.  Achei que você merecia um ponto de vista mais recente.
Dito isso, não envie a carta pro passado. Eu não quero respostas, Karla de 20 anos. Não me dê spoilers.
Posso definir meus dezoito anos como um tempo de auto-conhecimento do caralho. Aprendi muito sobre mim (nós?) nos últimos doze meses. Paguei a língua um zilhão de vezes, quebrei a cara, curti, sorri, chorei. Você sabe, estava lá. Você viu o quanto a gente cresceu em apenas um ano. Dois mil e catarse não poderia ter um nome melhor.
Dentre tanto aprendizado, deixo claro aqui o meu amor pela surpresa. Eu costumava dizer que gostava da estabilidade, da inércia, da rotina. Não é verdade. Não que eu desgoste da certeza e de saber pra onde as coisas estão indo, mas amo a sensação de queda livre que eu senti várias vezes nos últimos tempos. Descobri que adoro a sensação de "taquipariu que que tá acontecendo?". Adoro o frio na barriga de não saber exatamente pra onde a vida está indo. Nós adoramos, né?!
A Karla de 16 anos provavelmente me chamaria de louca se pudesse ler esse texto. "Cê tá é maluca, querida". Isso porque em 2012/13, eu estava sentindo muito medo de tudo. Era tanto medo de mudar, que a gente suprimia aquilo dentro da gente e quase que não sentia, porque apesar do medo, não tinha muita mudança.
Mas agora, com tudo mudando a todo momento, não dá muito tempo de sentir medo da mudança. É só por tempo o suficiente pra saber que tem algo saindo do lugar e depois a descarga de adrenalina (na qual, aparentemente, estou viciada). E, ok, apesar de ser por pouco tempo, é medo pra caralho, eu sei. Mas, sei lá, a Montezum deu medo, A Entidade deu medo, o primeiro dia na Eppen deu medo. Se a Karla de 16 pudesse sentir toda a sensação boa que veio depois de  todos esses medos...
O medo pré mudanças e experiências novas é cruel, mas vale toda a animação que vem depois de fazer algo diferente pela primeira vez. E é por isso que eu não quero seus spoilers, Karla de 20. Porque o medo é o que dá o start pra toda aquela sensação... blissful. Quero sentir esse medo. Então, não me conte nada, ok? Vou descobrindo aos poucos, até eu virar você.
Beijo e feliz aniversário.

(Mas fica aqui uma lista de coisas que eu acho que vai estar acontecendo na sua vida ou que eu queria que você estivesse fazendo, pra você rir, provavelmente, já que eu nunca acerto o futuro mesmo:
-Você ainda dá aula de inglês, mas parou com essa brincadeira de aula aos sábados porque você é muito preguiçosa (ou porque foi pro Les Trupps)(duvido);
-Você ainda tá estudando economia e dizendo que vai largar, mas sabe que no fundo cê não tem coragem;
-Você tem um namorado agora. Né? Diz que sim.
-Você deve ter querido largar New Girl no meio do caminho, mas vai continuar, porque te faz bem hoje;
-Acho que você vai pegar alguém e se arrepender (não precisamos de bola de cristal pra saber disso);
-WANLAV (entendedores entenderão)
-Você tá amando o álbum novo da 1D)

*mais alguém surpreso de isso ter de fato funcionado e eu ter de fato postado em ~todos~ os dias de abril? estou muito orgulhosa de mim mesma <3 porque, sério, beda foi tudo, menos fácil.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

As séries que estou acompanhando (abril/2015) - BEDA #29

Eu sei que esse post não deveria existir se eu quisesse passar em todas as matérias nesse semestre, mas enfim. A realidade é que eu sou apaixonada por seriados e estou sem criatividade pra terminar o beda, então resolvi que podia fazer mais uma lista de séries porque nunca é demais.

Empire 
http://iammclovincobain.tumblr.com/post/114015504239/the-moment-weve-all-been-waiting-for

A série conta a história de uma família com um império todo na gravadora da família e a gente acompanha as relações familiares se confundirem com as pessoais e profissionais, tipo novela, mas mais legal ainda. Personagens incríveis, elenco maravilhoso, tiradas ótimas pra uma série de drama e muita música. Ótima oportunidade pra quem quer começar a ver, porque está ainda na primeira temporada de doze episódios e não tem previsão pro inicio da segunda ainda. Goxxto muito.

How to Get Away with Murder
http://moddiablo69.tumblr.com/post/115215709756/take-off-your-clothes-connor-walsh-jack

Séries sobre direito são sempre séries sobre direito, mas HTGAWM é um negócio de louco. Eu queria poder explicar o porque eu gosto tanto disso aqui, mas não sei. A cada episódio, Annelise Keating, nossa amada protagonista, ganha um de seus casos com toda a inteligência do mundo, mas também temos uma história maior que dura a temporada toda. É inteligente, é sexy, é engraçada, é triste, tem ship apaixonante, tem feminismo, tem plot twist, é do caralho. Também tá no intervalo entre primeira (quinze episódios) e segunda temporada.

New Girl
http://causethetruthmayvary.tumblr.com/post/80016801044

Sempre que eu começo a me perguntar porque raios ainda assisto New Girl, vem um episódio e PLAU, me apaixono de novo. E o amor já dura quatro temporadas quase completas. A história não tem mais razão de se chamar New Girl, mas acho que histórias de amigos dividindo apartamento nunca é demais. A relação entre eles é tão fofinha e engraçada. Não tem um episódio que não me deixe com um sorrisinho besta. Amo/sou, apesar de estar querendo desistir.

Umbreakable Kimmy Schimdt 
http://schmidtkimmy.tumblr.com/post/117291145013

Tem um post inteirinho sobre meu amor aqui.

Young and Hungry
http://fallenangelzertoum.tumblr.com/post/117176807588

A Disney que eu conheço cresceu e Young and Hungry é a prova disso. Lilly deixou a Hannah Montana pra lá e virou Gabi, uma cozinheira de mão cheia que é contratada pra trabalhar na casa de um cara super rico e, bom, acho que é meio óbvio. comédia bem legal, com direito a ship que não dá certo, um gay, a governanta que é mais sensata que todo mundo e a melhor amiga de Gabi que é um amor. Estamos na segunda temporada e o amor só aumenta por esse bebê que é produzido por adivinha quem? Exatamente, Ahsley Tisdale aka Sharpay Evans. Não é série pra criança (entendam como quiser), tá, mas é tão divertida quanto as antigas séries da Disney.

Girls 
http://daydreamingroses.tumblr.com/post/116464105453

Quatro temporadas completas de puro amor. Tem post no blog pra ela também.

Doctor who
http://doctorwhogeneration.tumblr.com/post/116143038542

Não vou falar nada, tá. Só quem sabe, sabe, não existem argumentos pra forçar alguém a assistir esse bebê. É a minha série favorita de todos os tempos e resistiu a 50 anos, não sei como tem gente que ainda ignora. Ah, tem algumas temporadas no Netflix e tá passando na Cultura, à noite ('não tenho tv á cabo' não é mais desculpa).

My Mad Fat Diary
http://dcathwish.tumblr.com/post/117278974227

Conta a história de Rae, gorda, adolescente, louca, apaixonada, feliz. É uma série leve, com um tema pesado. Faz tão bem pra mim, que eu nem quero me estender muito pra ninguém assistir, porque é meu seriado, só meu. Tem duas temporadas, foi confirmada a terceira e eu só quero morrer com o quão boas são as séries britânicas.

Faking It
http://vausemans-love-child.tumblr.com/post/109904046716

É sobre duas garotas que fingem ser lésbicas pela popularidade, mas, bom, uma delas  finge bem demais. Amor, ships, piadas, personagens inacreditáveis, representatividade. Apenas assistam. É muito amor. Daqui até a agosto, dá pra assistir as duas temporadas que temos até agora, e pelo trailer, a terceira vai dar o que fala. Apenas assistam /2.

*Só não estou mais surpresa de estar assistindo tanto seriado porque boa parte deles está em hiatus. 
*Não, não assisto GoT, nem TWD, nem TVD, nem essas outras séries que todo mundo assiste por aí. Pelo menos não ainda.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Meu casal favorito - BEDA #28


Eu gosto de queijo com goiabada.
Torço o nariz pra coisas com o sabor 'romeu e julieta', mas gosto de queijo com goiabada sozinhos.
Eu nem gosto de de misturas entre doce e salgado, mas gosto de queijo com goiabada.
Acho que é porque não gosto muito de goiabada sozinha, acho muito doce, enjoada, exageradamente dramática, então o queijo dá uma quebrada nesse doce exagerado.
Até como goiabada pura, até gosto de queijo puro, mas amo queijo com goiabada.
Acho queijo uma delícia, mas existe algo mágico na forma como ele funciona junto com a goiabada.
Existem coisas que funcionam juntas e que não dá pra negar. E eu nunca acho que a combinação doce e salgado seja realmente perfeita e combinativa, mas queijo com goiabada é inegável.
É até sexual a explosão de sabores na língua quando esses dois estão juntos.
Goiabada não tem quase nada a ver com queijo.
Mas eu gosto muito de queijo com goiabada.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Querido Filho da Puta, - BEDA #27

aka que algum dia eu tenha coragem de te dizer tudo isso. 
achei uma imagem bem digna
A pior parte de tudo o que aconteceu é que não te considero um filho da puta de verdade. A pior parte é te achar um cara incrível. Porque se eu te achasse um babaca, não estaria desse jeito. Eu estou assim por saber que a culpa é toda minha.
Porque eu já sabia desde o começo que aquilo não ia durar, que você ainda voltaria com ela. Eu sabia, eu tinha certeza desde que você disse "pedi um tempo com ela". Não é o primeiro cara a me jogar dessas. E eu já sabia ontem que você tinha ido encontrar com ela. E eu sabia que estava curtindo aquilo mais que você. Sabia que você só estava curando a carência e que eu só estava ali pra preencher um vazio. Eu sabia. Em cada beijo, em cada toque, eu sabia.
E ainda assim, me permiti. Me permiti sentir. Me permiti fantasiar. Deixei que você fosse o primeiro cara de quem falei pra minha mãe. Te contei o quanto eu gostava de ficar com você, porque você sabia exatamente o que fazer e pra onde ir. Quis contar pra todo mundo que eu estava gostando demais do rolinho. Me sentia culpada toda vez que via atualização da sua ex-ex-namorada no meu Facebook, mas me permiti, mesmo assim.
Porque você foi diferente. Foi diferente ao ponto de eu estar aqui me dando ao trabalho de escrever saporra, em lágrimas (MAS QUE MERDA, NÃO QUERO CHORAR POR ISSO), mesmo tendo em mente que você não vai ler (talvez, exatamente porque você não vai ler). Agi toda blasé perto de você pra que você não soubesse o quanto era diferente pra mim de todos os outros caras. 
Tinha essa parte de mim que ficava tentando me enganar, dizendo que eu só pensava que você não estava tão afim assim por causa da minha insegurança de não achar que um cara nunca vai gostar de mim, mas no fundo eu sempre soube da verdade. Você sempre foi dela, nunca será de mais ninguém.
E, ainda assim, sabendo que pra você aquilo era só tapa-buraco, não consigo ficar brava com você. Nem mesmo com ela. Só fico com raiva de ter me jogado tão de cabeça em algo que durou uma semana ou menos, sabendo, lá no fundo, que não ia passar disso.
E eu queria muito te odiar, Filho da Puta, mas eu não consigo. E eu queria muito não precisar olhar mais na tua cara, mas eu também não vou conseguir. Porque você é incrível.

*eu ia escrever em inglês para que você nunca lesse mesmo, mas acho que meu subconsciente quer  muito que você leia, porque, quando lembrei, já tinha escrito metade do texto em português. 
*UPDATE: a gente conversou, tá tudo bem agora, não sinto mais muito do que escrevi nesse texto, não acho ele válido em questões práticas, mas acho importante deixar registrado o que passava na minha cabeça antes de esclarecer as coisas.
*Você é meu rolê errado favorito.

domingo, 26 de abril de 2015

O Preço de um Lição - BEDA #26


Devo dizer que a única razão pela qual eu me interessei por esse livro é que o Federico Devito escreveu parte dele (a outra parte é obra do Gutti Mendonça). Porque a capa não me atraiu, o título não atraiu, a frase de efeito da capa não me atraiu, a sinopse não me atraiu, nada me atraiu. Minhas expectativas para esse livro eram zero, zero mesmo. Mas o primeiro tweet que eu favoritei na vida foi uma menção dele pra mim depois de eu comentar sobre ele na capa da Capricho lá nos perdidos de 2010, então existe certa admiração pelo até hoje cara mais bonito dos três Vida de Garoto. Sim, a única razão pela qual eu quis ler esse livro é um antigo colírio da Capricho e atual youtuber.
O Preço de Uma Lição conta a história de um carinha (ele não tem nome no livro e, acredite, essa é uma das coisas mais legais do livro) de 22 anos que sempre conseguiu tudo o que queria, que luta por tudo o que quer, menos pelas garotas, que todas caem na dele. A história começa contando os relacionamentos amorosos desse cara durante a adolescência, passando por várias garotas e histórias bizarras até chegarmos em Juliana, que é o foco do livro e a segunda principal razão de eu não ter gostado tanto assim desse livro.
A primeira foi o próprio protagonista.
Ele é chato. Em todos os sentidos e significados que você conseguir dar à palavra chato. Criatura politicamente correta, com dinheiro, beleza, vai na igreja, não bebe, não usa drogas, não grita com as pessoas, estuda, se formou numa faculdade que não gostava ao invés de desistir e consegue o emprego dos sonhos. É um personagem tão sem defeito que esse vira exatamente seu defeito e, por ser o único, isso fica gritante durante a história narrada em primeira pessoa. É um saco.
Mas é um saco lidável até antes de ele conhecer Juliana, porque, então, ele fica um porre completo.
Quero que o leitor desse texto lembre-se de que a autora que vos escreve é louca apaixonada por romance adolescente e por garotos narrando histórias.
(A partir desse ponto, chovem spoilers. Mas, na moral, cê se importa de receber spoilers de um livro de romance com "amar muito não basta" na capa?)
Durante toda a leitura de O Preço de uma Lição, eu só queria bater nos protagonistas. Ele porque colocou a garota num pedestal absurdo, onde tudo era possível, passível, bonito, lidável, aceitável e apaixonável (uhg *vomita*); e ela por ter sido colocada num pedestal claramente não gostar dele tanto quanto o contrário, mas não mandar esse cara chato pra longe. O namoro deles é cheio de frufru que, em geral, eu amo muito e me faria desejar um cara desse na vida real, mas eu só queria vomitar durante toda a parte desse namoro no livro. Ugh.
A história melhora quando eles terminam, devo admitir, porque o carinha tira de fato uma lição de um namoro de dois sem ponto que termina por razão nenhuma e cresce com isso. Mas ainda não conseguia gostar do livro.
A história é repleta de nomes citados, mas que não estavam na história por tempo o suficiente para serem personagens (nem lembro do nome da maioria). A história é cheia de datas que não importam. Os autores tentam criar algo maneiro com o número 21, mas é algo que fica forçado e jogado no meio de um monte de informações inúteis do tipo fanfic (acordei, me arrumei, saí pro trabalho, resolvi um problema, voltei, dormi e Juliana não saiu da minha cabeça, meu amigo fuma maconha, tem uma menina correndo atrás de mim desde o ensino médio). Era muita coisa que poderia virar um enredo incrível, mas não tinha importância nenhuma na história.
É de se preocupar que a parte que eu mais gostei do livro todo foi pura encheção de linguiça e não o ponto real da história.
No fim do livro tem uma meta linguagem, um final meio aberto (mas não totalmente, já que ele diz a palavra 'última' várias vezes durante o livro) e uma sensação absurda de que se a história perdesse o foco de Juliana e fosse para Marcela (irmã da Melissa, não aquelas outras 500 Marcelas), ou Paulinho, ou Manuela, ou Luciano, ou mesmo pro carinha protagonista, a história seria muito melhor. Passei a leitura toda me perguntando porque ainda estava lendo aquilo e, sim, terminei. Mas não recomendo pra ninguém :x

sábado, 25 de abril de 2015

Countdown - BEDA #25

aka o texto mais egocentrado da internet


Faltam cinco dias para o meu aniversário. Aniversário esse pelo qual espero ansiosamente desde o meio de março. Porque eu amo aniversários. Os meus, os dos outros, de cidades, de casamentos. Não sei exatamente porque...?
Eu gosto muito de comemorar coisas, seja com uma super festa de arromba ou um abraço mais apertado. E a parte mais egocêntrica de mim adora que a comemoração esteja acontecendo simplesmente porque, well, eu nasci.
E, sabe, meu nascimento não exigiu nenhum esforço da minha parte pra eu merecer uma celebração por isso.
(Apesar de eu sempre me empolgar pra isso no aniversário alheio)
E tem uma parte de mim que sente certa vergonha do prazer absurdo que um mero 'Feliz Aniversário!' no meu Facebook traz, mas eu não consigo evitá-lo.
Eu sou extremamente carente de atenção e conto os segundos para o meu aniversário só pela atenção que todo mundo me dá naquele dia, porque é mais socialmente aceitável querer os holofotes pra si no dia do próprio do aniversário.
(Soo como uma attwhore de primeira. Talvez seja a hora de controlar o que eu falo ou não nesse blog)
O fato é que, apesar de ainda ser algo bastante pesado, tenho melhorado bastante nesse lance de querer atenção. Não quero mais toda e qualquer atenção, é mais como atenção das pessoas certas, sabe?!
Não quero que aquele cara da outra turma da oitava série que eu só conhecia porque ficou com uma conhecida me deseje feliz aniversário, porque, hello, ele nem me conhece, com certeza absoluta só sabe que eu nasci dia 30 de abril porque o Mark Zuckerberg decidiu que devia pedir minha data de nascimento ao criar um perfil em seu site. (/verborragia)
Quero mesmo é um abraço apertado do meu melhor amigo, dançar a noite toda com minha melhor amiga, um "Deus ilumine seu caminho" da minha mãe, uma carta fofa da minha irmã, um beijo de quem de fato quer me ver feliz no meu aniversário.
A atenção certa, das pessoas certas, faz bem. Porque mostra que essas pessoas se importam com você, da mesma forma que você se importa com elas.
Então acho que tudo bem esperar ansiosamente para o dia em que todas as pessoas que eu amo decidiram me amar de volta ao mesmo tempo. Afinal, amor é uma via de mão dupla.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho... - BEDA #24

...que hoje eu passei batom vermelho
Foram dezoito anos de vida muito bem vividos de gente me empurrando batom goela abaixo. 
Eu nunca fui das pessoas mais vaidosas desse mundo e aparentemente isso incomodava muito as pessoas à minha volta. Era um tal de 'faz chapinha' pra cá, 'faz as unhas' pra lá e o mais recorrente 'passa um batom, Karla'. Nunca entendi muito bem porque era tão importante para as outras pessoas que eu passasse um fucking batom. Ainda não entendo.
Eu detestei batom durante todos esses dezoito anos por duas razões: não gostava da sensação de lábios secos que acontece quando se passa batom e odiava essa obrigação de ter que passar batom. Odiava que sempre tinha alguém pra me mandar passar batom quando a sensação daquela coisa nos meus lábios me irritava tanto.  Sabe, eu não usava batom e era feliz, então qual era o ponto?
Karla muito feliz e bonita sem batom em 2011
E não era como se eu não tivesse incentivo. Amigas muito mais bonitas que eu arrasando no batom. Batons de presente da minha mãe em quase toda data comemorativa. A revista Capricho que eu lia assiduamente em 2010/11. Então em certas ocasiões, eu cedia ao batom, porque era muita pressão. Mas, ainda assim, batons quase que da cor dos meus lábios, porque a falta de costume me deixava receosa com o espelho. Eu era bem  mais suscetível ao gloss, porque não parecia que meus lábios iam rachar, mas ainda assim, odiava a sensação grudenta, e alguns gloss me deixavam ainda mais assustadas com aquela estranha no espelho com uma boca enorme colorida.
Karla e um batom cor de boca na primeira hora de 2012
Mas eis que no fim de 2014, a Quem disse, Berenice? lançou uma promoção em que você poderia dar de presente um item de maquiagem que sua amiga teoricamente não usaria. E minha amiga Marly, que nem fazia parte da galera que pressionava o uso de batom, me enviou um cupom que valia um batom vermelho. Eu já tinha dito um zilhão de vezes que não gostava de batom, nem de chamar mais atenção pra essa boquinha pequena que deus me deu  (/sarcasmo), e por isso ela escolheu exatamente o batom vermelho. Daí tá, né, de graça até injeção na testa, fui-me eu buscar o tal batom, escolhi ele mais pela embalagem que pela cor em si (eu tinha três opções de batom vermelho) e voltei pra casa, fui testar o dito cujo.
Pensa numa pessoa apaixonada.
Karla, novembro de 2014, amando esse tal batom vermelho com todas as forças
O batom tem de fato uma cor forte, mas não tanto quanto eu esperava que tivesse. Ele fica num meio termo maravilhoso entre o vermelho e o rosa. Ele é bem mais cremoso que todos os batons que eu já experimentei e não me deixa querendo lamber os lábios toda hora. Eu me apaixonei. Adoro a sensação de passar ele e adoro a cor dos meus lábios. Daí fiquei viciadinha, a ponto de não conseguir mais lidar com a cor natural dos meus lábios. Então eu fui experimentar todos aqueles batons acumulados durante a vida e eis que, sim senhoras e senhores, agora eu uso batom com muita frequência. Não vou dizer que não saio de casa sem, porque em geral eu acordo sem vontade nenhuma de abrir os olhos, que dirá passar batom, mas não acho mais bizarro me olhar no espelho com um batom vermelho/rosa/roxo/marrom. Na verdade, gosto muito.
Fui sugada pela febre dos batons <3
Karla, em 2015, se achando, com um batom da Vult adquirido na última quarta-feira
*eu juro que nem a Quem disse, Berenice? nem a Vult me pagaram um centavo pra escrever esse texto. Infelizmente.
*não, meu cabelo não está mais liso, já voltamos aos tão amados cachos

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Umbreakable Kimmy Schimdt - BEDA #23


Aparentemente, a Netflix sabia bem o que estava fazendo quando surgiu. Ainda tenho minhas dúvidas sobre como serviços pagos de streaming estão fazendo sucesso no Brasil, mas é perceptível porque o serviço faz tanto sucesso. Um argumento fortíssimo seria seus seriados originais. Não vi outros além do assunto desse post, mas se todas as séries da Netflix forem dessa qualidade técnica e de roteiro de Umbreakable Kimmy Schimdt, dá pra sacar que os caras entendem da coisa.
Umbreakable Kimmy Schimdt nos apresenta Kimmy Schimdt, uma garota de Indiana que fora sequestrada e mantida em cativeiro por quinze anos, acreditando que o mundo tinha acabado. O seriado conta a história de como Kimmy vai se adaptar em Nova Iorque, quinze anos à frente de seu tempo e mentalidade.

"Titus, idade não importa. Você pode morrer a qualquer momento."
 A série é recheada de um humor fofinho baseado na inocência de Kimmy, que não sabe nada do século XXI e não teve muito como crescer dentro do cativeiro. Então, apesar de seus quase trinta anos, Kimmy ainda não sabe muito como lidar com a vida adulta e isso é ótimo, porque ela não liga muito pouco ou quase nada para o que as pessoas dizem que ela deveria ser e se portar. É uma espécie de coming of age* atrasado.


Apesar disso, Kimmy é bastante inteligente e solta frases muito maduras pra alguém que meio que pulou dos 15 direto para os 30 anos (em um post  futuro poderemos conversar sobre 13 Going 30 aka o melhor filme já feito ever). São pequenas coisas que ela aprendeu tentando sobreviver durante os quinze anos em que ficou presa e que valem pra todos os momentos da vida e dá vontade de tatuar na testa pra não esquecer. Ela chega a ser mais madura que todos os outros personagens da série, que não deixam de ser ótimos também.

"Tenho feito isso a minha vida toda, sorria até se sentir melhor"
Kimmy erra, Kimmy acerta, Kimmy vive um dia de cada vez (ou dez segundos de cada vez, como ela nos ensina). A situação de Kiimmy é muito peculiar e absurda, mas não consigo não me identificar com ela em todos os episódios e em quase tudo o que ela faz. Adoro a forma como ela vê sempre o lado melhor  do mundo e das pessoas e nunca se deixa abater pelas dificuldades, que, no caso dela, são muitas.


Acho que mesmo que não seja exatamente como Kimmy nesses últimos aspectos, assistir a esse seriado me fez querer ser. Não quero deixar a parte fofa e inocente de mim morrer nem se o mundo acabar. Kimmy é realmente umbreakable. Quero ser como ela quando crescer. Acho que o mundo precisa de mais pessoas/personagens/séries como ela.
Como disse lá no começo do texto, Umbreakable Kimmy Schmidt é um seriado original da Netflix e já podemos assistir a primeira temporada completa em um dia e esperar na sofrência pela segunda. Por que você ainda não fechou essa página e foi atrás desse bebê?



*coming of age é um subgênero da ficção onde as histórias são sobre os problemas da adolescência e da aprendizagem dessa fase da vida
*você provavelmente deve estar se perguntando se eu não devia estar estudando pra faculdade ao invés de assistir seriados. devia sim. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Kelly de Cuiabá, cabelo liso, turistando em São Paulo - BEDA #22

Kelly queria tirar foto de tudo
Eu nasci e fui criada na capital paulista, só saindo daqui pra ir pro litoral de São Paulo também ou pro interior da Bahia. E, ainda assim, nunca tinha ido na Liberdade, o bairro oriental no centro da cidade.
E, sabe, não é a única das loucas experiências que São Paulo proporciona que eu ainda não tinha experimentado.
 O fato é que, talvez por ser domingo à tarde ou porque minhas expectativas estavam super hiper altas, achei a Liberdade um rolê meio meh. não houve nada de muito incrível não. Tinha umas barracas/restaurantes de comida oriental e algumas lojas de coisas fofinhas japonesas ou não e muita  gente de olho puxado.
E a minha experiência valeu-se muito mais pelas pessoas que pelo ambiente em si. Nessa passarela existe um zilhão de pessoas tirando fotos. Não da decoração japonesa, não dos japoneses. De si mesmas. Enquanto os mendigos pediam, as crianças gritavam  em japonês com suas vózinhas e eu e meus amigues fingíamos ser outras pessoas de outro estado para nossa turistagem ser menos ridícula, as pessoas tiravam fotos de si mesmas.
Ah, os tempos modernos.
Lá em Cuiabá não tem um horizonte igual esse que Kelly e Arthur estão encarando.
A Liberdade não estava lá essas coisas, fomos então pra Santa Cecília, outra parte da cidade pela qual não tinha andado muito, e fomos curtir uns barzinhos com karaokê por lá, porque eu também nunca tinha ido num karaokê. E karaokê é muito divertido. Muito mesmo. É muito engraçado os amigos cantando Evidências com um ~pouco~ de álcool no sangue. Muito mais legal que muito rolê por aí.

Eu amo vocês mais do que meu cabelo liso
A Kelly de Cuiabá curtiu muito parte do centro da cidade, tomando chá verde Arizona e desfilando por aí com Arthur e Fernando com seu cabelão liso. Porque, como eu disse ali mais em cima, o rolê vale a pena pelas pessoas. E, mesmo a Liberdade tendo frustrado minhas expectativas, eu não hesitaria duas vezes em voltar lá só pra estar com os amigues de novo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Sonhar com os sonhos - BEDA #21

queria  dizer que esse é meu quarto, mas é só um dos resultados do google imagens para 'dreams'
Sonhei ontem que tinha ganhando um intercâmbio de graça pela faculdade.
No sonho, eu lia um email no meu celular que dizia que eu ganhava um concurso que no sonho eu super participei e super sabia  do que se tratava, daí me despedia quase que grosseiramente da ex e da atual de um amigo e corria. Não lembro mais de nada, a não ser talvez da super duper empolgação que eu senti com a notícia.
E da super duper decepção ao acordar.
Veja bem: intercâmbio de high school era o sonho da minha vida desde que e descobri que isso era uma possibilidade, até eu completar  dezoito anos e não mais me encaixar na faixa etária dessa modalidade de intercâmbio. Dai meu sonho virou o Ciências sem Fronteiras até descobrir que meu curso não é coberto pelo programa, e hoje tudo o que eu queria era fazer teatro em alguma faculdade de artes dos States (ou do Brasil mesmo, fica aí a esperança).
Sonhar dormindo sobre coisas que eu sonho acordada me dá um tereco-teco no coração sem tamanho.
Fico deprimidíssima, primeiro porque era só um sonho e depois porque na realidade não estou fazendo nada pra torná-lo realidade. Atualmente, a única coisa que fiz de fato pra realizar o plano de ir estudar fora foi criar uma pasta de favoritos com links interessantes sobre o assunto. Então a  culpa de não estar dando duas fodas pro meu sonho bateu forte e tive que dar razão aos meus pais (que na hora em que eu contei do sonho, me olharam como se eu tivesse tido que queria ser astronauta e disseram "para de pensar nisso, vai viver a vida, menina" - meus pais sempre me chamam de 'menina' quando estão meio que dando bronca), que, já que não estou fazendo nada pra realizar esse (e tantos outros) sonhos, então que começasse a viver a realidade.
Mas aí é que tá: tem tempo que eu não penso diretamente em intercâmbio. Muito tempo. Mas no meu subconsciente, ainda é um assunto recorrente, aparentemente. Assim como tantas outras coisas com as quais tenho sonhado nos últimos tempos. Essa é, aliás, a exata definição de sonhos: reflexos noturnos subconscientes da sua vida diária. São coisas que eu não estou  mais falando sobre, mas que estão lá, esperando uma noite aleatória pra escavar seu caminho do sub para o sobre e retomar prioridade na minha vida.
Não dá pra fugir do meu subconsciente, pais.


*adivinha quem passou a tarde lendo blogs de intercâmbio?

segunda-feira, 20 de abril de 2015

THE ULTIMATE GLEE LIST - BEDA #20

meu zamô
Hoje faz um mês da exibição do último episódio de Glee e estou desde lá organizando mentalmente essa lista para o blog, antes mesmo de decidir se ia ter beda ou não. Mas eis que consegui, de fato, organizar essa singela homenagem à série que se tornou um pedacinho de mim, sem me prolongar  num texto super fangirl e sem sentido. Então eu fiz a minha coisa  favorita na vida, aparentemente, que é uma lista \o/
Decidi falar só sobre as músicas da série, porque foi o que me fez começar a série de fato, e porque já tem muito tempo desde a segunda temporada para eu falar de plot e personagens, principalmente considerando como Glee Season 6 é uma série muito diferente de Glee Seasaon 1.
Apresentarei então minhas músicas favoritas apresentadas na série, separadas por temporada nas seguintes categorias:  Melhor performance, ou a apresentação mais legal de assistir, não necessariamente de escutar; Melhor solo, que poderia se chamar 'melhor música da Rachel', opa, parei de polemizar; Melhor dueto, ou aquela música que faz Karla shippar tudo e todos; Melhor mash-up, que era uma das minhas coisas favoritas na série; Melhor música em competição, porque eu também amava muito as competições; e A Melhor de Todas, a música que eu mais gostei na versão do clube do coral daquela temporada;
Lembrando que isso é uma opinião pessoal de fangirl sem qualquer base técnica. E dane-se se você discordar dessa lista, já que eu mesma tive muitos problemas pra decidir esses 'melhores' hahahahaha

Primeira Temporada (porque tudo começa em algum lugar)

Melhor performance - Bohemian Rhapisody, original do Queen
Quem não assistiu Glee não sabe, mas o New Directions, o clube do coral protagonista, não era o melhor de todos. Todos concordam que o Vocal Adrenaline era, de fato, melhor.
Melhor solo - Don't Rain on My Parade, original do musical Funny Girl
Rachel Berry cantando qualquer música de Funny Girl <3
Melhor dueto - Borderline/Open your heart, original da Madonna
Só queria  dizer que: Finchel e Madonna > resto
Melhor mash-up - It's my life/Confessions, original do Bon Jovi/Usher
Porque é legal e porque é dos meninos e porque Finn Hudson e aaaaaah <3
Melhor música em competição - Dream On, original do Aerosmith
Estou roubando nesse item e colocando uma música de competição, mas não entre os corais, porque já coloquei as duas melhores apresentações em competições da primeira temporada (Bohemian e My Parade) ali em cima.
A Melhor de Todas - Don't Stop Believin', original do Jouney
Aham, vai ter música clichê sim e se reclamar vai ter mais, porque não dá pra negar que essa, mesmo com mais de trezentas músicas gravadas pelo elenco depois, ainda é uma das melhores da série. Porque é.
Extras - Gives You Hell, Sweet Caroline e Total  Eclipse of the Heart

Segunda Temporada (a minha favorita \o/)

Melhor performance - Toxic, original da Britney Spears

Decisão difícil. Dificílima. A música foi critério de desempate para escolher entre minhas performances favoritas e essa versão é mais tóxica que a da própria neyde. Amo/sou.
Melhor solo - Get It Right, original da série
A temporada que introduziu as músicas originais de Glee chegou logo jogando esse tapa na minha cara. Me identifico com essa música e com Miss Diva Berry de uma forma tão absurda e pessoal que urgh. Urgh. *chora*
Melhor dueto - Dont You Want Me, original do The Human League
Rachel e Blaine são os personagens com maior quantidade de solos na série inteira, o que significa, basicamente, que duetos entre os dois dão quase sempre muito certo.
Melhor mash-up - Start Me Up/Livin' on a Prayer, original dos Rolling Stones / Bon Jovi
Melhor música em competição - The Time of My Life, original do filme Dirty Dancing
A Melhor de Todas - Sing, original do My Chemical Romance
Até hoje, escutar essa música dá um terecoteco no meu coração e eu amo cantar ela com todo o ar dos meus pulmões e amor dos meu coração.
Extras - Marry You, I Feel Pretty/Unpretty, Empire State of Mind, Born This Way, e Blame It (on the alcohol) (não acredito que blame it tá nos extras, parece que o mundo dá voltas, não é mesmo?)

Terceira Temporada (o goodbye que não foi goodbye)

Melhor performance - Smooth Criminal, original do Michael Jackson

Tensão sexual, tensão sexual, tensão sexual. Gente, abana. ABANA.
Melhor solo - Cough Syrup, original do Young the Giant
yay, melhor solo que não é da Rachel porque Blaine também arrasa e essa música é tão booooooaaaa <3
Melhor dueto - Human Nature, original do Michael Jackson
Casal forçado? Casal forçado. Música forçada? Música forçada. Mas é tão fofinha. E tão boa. E as vozes do casal forçado combinam apesar de tudo. É muito legal de cantar junto também.
Melhor mash-up - Fly/I Believe I Can Fly, original da Nicki Minaj/R. Kelly
Existiram duas pessoas muito importantes em Glee: Artie e Santana. Morria toda vez que tinha um dos dois cantava um rap. E com Fly não foi diferente. E eu amo a coreografia dessa apresentação.
Melhor música em competição - Paradise By The Dashboard Light, original do Meat Loaf
A apresentação que tornou o New Directions o campeão nacional dos clubes de coral é toda incrível, mas essa música em específico, essa performance, essa em específico só não me deixou de queixo caído porque me deixou com um sorriso enorme na cara.
A Melhor de Todas  - Good Riddance, original do Green Day
Essa música nunca foi pra série, mas ela foi gravada pelo elenco e está no álbum de formatura. Ela é linda e as vozes são ótimas e sempre me dá uma tristeza  feliz  / felicidade triste. Sei lá, só sei que amo.
Extras - Fighter, Stereo Hearts, We Are Young (♥), Shake It Out e Somebody That I Used to Know.

Quarta Temporada (a temporada do plot forçado)

Melhor performance - New York State of Mind, original do Billy Joel

Escute a combinação das vozes dessas molieres. Adoro porque elas estavam em lugares diferentes fazendo meio que a mesma coisa com a mesma música e a edição é tão boa e tudo é tão bom e a letra e aff, amo forte.
Melhor solo - Teenage Dream, original da Katy Perry
Glee já tem uma versão de Teenage Dream na segunda temporada, mas essa é tão superior.  Blaine e piano é sempre resultado de plot ruim, mas sempre gera música boa.
Melhor dueto - Everybody Talks, original do Neon Trees
Melhor dueto porque melhor casal, não sei porque forçaram tanto Jarley quando tínhamos Ryley e Jitty, que são tão melhores.
Melhor mash-up - Bye Bye Bye/I Want It That Way, original do N'Sync/Backstreet Boys
Boy bands de 1999 PODE SIM. E um discurso maravilhoso do tipo "guerra fria" pra representar a guerra das boys  bands e a treta entre Finn e Will (lembra o que eu falei sobre plot forçado? pois bem) PODE TAMBÉM. Boy bands nunca é demais.
Melhor música em competição - Blow Me (One Last Kiss), original da P!nk
Só porque Everybody Talks já tá lá em cima (engraçado que ambas as músicas não foram cantadas em competições com o coral, mas sim entre os personagens). De qualquer forma, música super pra cima e animada e pra dançar <3
A Melhor de Todas  - Some Nights, original do fun.
Não sei se vocês sabem, mas fun. é uma banda ótima. E essa música é ótima em todas as versões que eu já ouvi. Incluindo a do Glee.
Extras - Don't Speak, Love Song, Torn, Anything Could Happen, Chasing PavementsEverybody Wants to Rule the World

Quinta Temporada (a temporada de plot nenhum)

Melhor performance - Pumpin' Blood, original do NONONO

Essa é a versão que eu uso pra dançar sozinha em casa, cantando, feliz. Sempre me dá uma recarga de energia porque eu me lembro bem da energia desse episódio e dessa apresentação (Rachel e o zamigos cantando, dançando e bebendo depois da noite de estreia dela na Broadway) e eu me sinto como se pudesse ser  a Rachel, pelo menos só enquanto essa música toca.
Melhor solo - All of Me, original do John Legend
Ain, Blaine e piano de novo. Tão bom. Tão bom.
Melhor dueto - Every Breath You  Take, original do The Police
EU AMO TANTO A VOZ DA NAYA RIVERA. Tanto. E todas as músicas que essa dupla de divas cantam juntas são sensacionais. Tudo bem que a razão de essa música existir não faz sentido nenhum, mas é incrível ainda assim.
Melhor mash-up - Nasty/Rythm Nation, original da Janet Jackson
Nem gosto tanto assim, mas foram poucos mash-ups nessa temporada e acho todos bem meh. Enfim. Aff, quinta temporada.
Melhor música em competição - Wide Awake, original da Katy Perry 
Nessa temporada não teve competição entre corais, então eu escolhi essa música que eu nem lembro porque existiu na série e nada faz sentido, mas gosto que é uma versão ainda mais lenta que a original e tão melhor que a voz da Katy Perry.
A Melhor de Todas - Pompeii, original do Bastille
Eu amo tanto essa música. Tanto. Tanto. Taaaanto.
Extras - American Boy e só, porque até a escolha das músicas foi infeliz nessa temporada.

Sexta Temporada (uma carta de amor aos fãs)

Melhor performance - I Lived, original do OneRepublic

A última performance de Glee precisava ser muito boa. E foi. Com o elenco quase inteiro, inclusive os atores que não tiveram plot nenhum. E foi tão lindo *limpa lágrimas*. E a letra dessa música é tão demais. Foi uma escolha tão acertada <3
Melhor solo - Bitch, original da Meredith Brooks
Sue Sylvester, minha gente. Essa molier segurou esse seriado quando ele estava indo ralo abaixo. Melhor personagem.  MELHOR PESSOA. E eu amo essa música antes mesmo de ouvir em Glee. Forte.
Melhor dueto - Listen to Your Heart, original do Roxette
Olha essa outra carta de amor aos fãs. Trazer Jesse de volta pra uma Rachel que perdeu Finn foi lindo e funcionou muito bem, tanto que esse dueto é muito gostosim de ouvir, porque lembra a gente de StBerry, que não é tão bom quanto Finchel, mas chega quase lá (aliás, só esses dois ships funcionam pra Rachel, o resto é forçar a barra).
Melhor mash-up - Hand In My Pocket/I Feel the Earth, original da Alanis Morisette/Carole King
Episodio focadinho em mash-ups pra me deixar felizona. No fundo, no fundo, acho que só gostei mais desse porque já conhecia Hand In My Pocket, mas não deixa de ser muito legal. Principalmente porque BRITTANA.
Melhor música em competição - Chandelier, original da Sia
Eu adoro os newbies da sexta temporada bem mais que dos newbies da quarta. Adoro essa apresentação, porque resolveu um problema, deu destaque pro Roderick como "líder" do coral (o que ele fez é algo que o Finn faria nas primeiras temporadas) e teve Mayron de Maddie Ziegler e tudo é lindo e nada dói.
A Melhor de Todas - Father Figure, original do George Michael
Já falei que adoro os newbies da sexta temporada? Amo tanto. Adoro essa música. Adoro a apresentação. Adoro cantar junto. Amo/sou.
Extras - Cool Kids, Breakfree, Home e Tightrope.

Ufa. Esse post deu trabalho. Só deixei os vídeos de performance, porque só pra elas é que os vídeos importam mesmo. Se colocasse todos os vídeos, a página do blog ficaria muito pesada. Mas, sabe, estou muito feliz com ele. Como se fosse, finalmente, eu me despedindo de Glee de verdade. E, pra curar um vício, nada como outro, ou seja, estou esperando ansiosamente por Scream Queens, a nova série do Ryan Murphy com Lea Michele. Sim, minha gente, não desapego tão fácil (?) assim. Até mesmo porque todos esses vídeos me deram uma saudadona de Glee *limpa lágrima*

domingo, 19 de abril de 2015

God bless the character development - BEDA #19

Também conhecido como: uma quase resenha de Love & Muddy Puddles, de Cecily Anne Paterson ou ALL THE SPOILERS ou outro textão


Estou lendo um livro chamado Love & Muddy Puddles no Kobo do meu celular. Ele conta a história dessa garota, a Coco, que é toda superficial e mais interessada em parecer legal do que ser legal de fato, que vai parar numa fazenda no meio do nada, logo depois de ter entrado no grupo das meninas mais populares da escola. A primeira metade do livro um completo porre de uma menina patricinha sendo uma total chata reclamando de tudo fazendo tudo parecer a pior coisa do mundo. Eu só queria vomitar na cara dela durante todo esse tempo.
Mas, sabe, ela vai crescendo. A protagonista vai aprendendo algumas coisas e vai deixando de ser uma completa idiota e vai percebendo que o top certo e a calça certa não são de fato importantes. Vai entendendo que sua irmã gêmea só é tão legal porque não faz nenhum esforço, ela só é ela mesmo. Coco vai lidando e melhorando muito.
O que importa de fato é que eu estava gostando muito pouco da história durante toda a fase superficial de Coco. Odiava a protagonista até o último fio de cabelo e, por isso, ficava agoniada de ler os pensamentos dela, gostando mais ou menos da história, mas odiando ler porque eu só ficava brava. Nunca passei tanto nervoso com uma protagonista-narradora chata desse jeito. Mas conforme ela foi melhorando, conforme ela foi crescendo e amadurecendo e se desenvolvendo, a história ficou tão tão tão tão mais legal.
A parte em que Coco para de choramingar por algo que ela não pode mudar e começa a fazer coisas, eu já lia o livro com um sorriso involuntário no rosto. Isso porque o character development da história foi muito bem desenvolvido.
Pra quem não sabe, character development significa desenvolvimento de personagem e designa basicamente aquele processo em que os acontecimentos de alguma história interferem na personalidade, e às vezes até no caráter, de um de seus personagens, fazendo-o mudar ao longo do livro/filme/peça/fanfic/etc.
Eu adoro character development. Mesmo quando eu já gosto da personagem desde o início da história (como é no caso dos livros da Stephanie Perkins), ainda acho incrível ver o quanto uma personagem pode mudar durante a história, ficando mais forte e madura durante e devido aos acontecimentos.
Character development é muito importante, porque traz uma veracidade à história, afinal ninguém na vida real é imutável. Por exemplo, ver a mudança de Klaus em The Vampire Diaries quando ele descobre que pode ter um filho dá aquela sensação de que ele é mais real, portanto é mais fácil de simpatizar com ele. Um outro exemplo de como esse desenvolvimento de personagens é importante, foi o fim de How I Met Your Mother, que ao querer mandar 'uma carta de amor aos fãs', acabou matando todo o desenvolvimentos dos personagens até ali, como se o Ted não tivesse se apaixonado pela Mother e o Barney não tivesse se apaixonado pela Robin e etc, fazendo todo mundo odiar e querer queimar aquele finale, claro.
(CAHAM, 'carta de amor aos fãs' foi o penúltimo episódio de Glee, 2009, tá?!, que trouxe todos aqueles aspectos do começo da série, dando nostalgia e amor aos fãs, mas sem ignorar tudo o que tinha acontecido na série até o finale, já que o episódio se passa em, óbvio, 2009. é assim que se faz uma homenagem aos fãs, ok. obrigada.)
Acredito que acompanhar os acontecimentos derrubarem e depois levantarem e derrubarem de novo as personagens e observar aquilo afetar a forma como estes reagem e pensam, faz toda diferença no quão boa pode vir a ser uma história.
Character development é tão importante e interessante e relevante, que algumas histórias existem baseadas completamente nesse foco. É o caso da maioria dos livros do John Green, do filme My Fair Lady e do seriado Selfie, onde a ação da coisa toda é o quanto personagem x ou y vai crescer. E, honestamente, é a parte que eu mais adoro em toda e qualquer história que acompanho (depois do relationship development, porque, né, primeiro o beijo, depois o desenvolvimento de personagem u.u).

sábado, 18 de abril de 2015

Coisas nas quais eu sou muito boa - BEDA #18


Achei o último post meio pesado. Não é que eu esteja fazendo drama, nem nada do tipo, mas achei muito deprimente um texto inteiro trazendo meus defeitos e inabilidades pra cima. Então resolvi escrever a antítese/anti-tese. Talvez assim a minha auto-estima melhore se eu esfregar as partes boas de mim na minha cara.
Eu sou muito boa com contas. Sou bastante flexível (eu consigo colocar o pé atrás da cabeça. sério). Eu sou apaixonada pelos meus seios. Sou bastante carinhosa. Eu sou bastante independente, apesar de não querer. Sempre acredito no potencial das pessoas. Não guardo rancor de nada, nem de ninguém. Digo o tempo todo que boio em assuntos internéticos e tecnológicos, mas sei criar redes e brinco bastante de html. Eu lido até que bem com meu corpo. Eu sou ótima pra lembrar de nomes e pessoas. Eu dou abraços ótimos. Eu sou ótima pra escrever casais (só casais, mas ainda assim). Eu falo inglês muito bem. Tenho um senso de humor bastante perspicaz.
E, tá, tudo bem, aparentemente eu não sou muito boa em falar bem de mim mesma. Mas eu sei que sou boa em algumas coisas. Eu posso não ser a melhor em nada, mas eu lido bem com algumas coisas. É só algo que eu preciso me lembrar com mais frequência.
Principalmente num fucking inferno astral.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Coisas nas quais eu não sou boa - BEDA #17


Não tem sido dias fáceis para minha auto-estima. Não estou falando sobre meu corpo (apesar de não me sentir cem - nem mesmo oitenta - por cento feliz com ele também). Estou falando de gostar de mim mesma pelo que eu sou por dentro mesmo. Tive crises sérias nas últimas semanas do tipo eu não sou boa nisso, eu não sou boa naquilo, eu não sou uma pessoa boa, não sou divertida, sou irritante, sou preguiçosa etc. Acho que meu cérebro abriu a caixa das coisas ruins e resolveu jogar na minha cara.
Passei a semana toda me perguntando por que raios zamigues falam comigo sendo que eles são definitivamente mais legais. Encarei o perfil de três caras diferentes no Facebook me perguntando (e me respondendo) por que eles não quiseram ficar comigo mais de uma vez (uhg, shame on me, eu sei, uhg). Quase chorei no trabalho porque meu coordenador disse que ia fazer outro treinamento comigo. Chorei quando abri a lista de exercícios de microeconomia, porque não sabia resolver o primeiro.
O fato é que eu sou péssima em ciências humanas. Não sei me maquiar. Nem me vestir. Cozinho bem mal. Não sei dar conselhos. Sou péssima argumentadora. Sou o tipo de pessoa que aprende pra passar na prova e deleta todas aquelas informações depois. Eu não sei escrever (inclusive, foi um dos motivos pelos quais decidi criar o beda, pra treinar meus textos). Eu não lembro de muita coisa de conversas que tive. Sou péssima com datas. Sou egocêntrica até dizer chega. Não sei cantar, não sei dançar, não sei desenhar, não sei atuar.
Não confio que possa fazer nada muito bem. Mas, sabe, eu não preciso fazer nada muito bem. eu devo fazer as coisas que me fazem bem, sem me importar se alguém vai aprovar o que eu fiz. Tudo bem não ser ótima, ou boa, ou mesmo mais ou menos, em tudo. Tudo bem não saber fazer certas coisas. Ninguém tem de ser perfeito, porque ninguém é. Eu posso ser bem ruim em quatro quintos das coisas que eu faço, mas foda-se, pelo menos estou fazendo.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Being In Total Control of Herself - BEDA #16

O que as vadias estão pensando sobre sua opinião
Estive pensando sobre a quantidade de vezes que chamei alguma garota de vadia. O que exatamente eu quis dizer com isso? Não, pera, Karla. Vamos lá pensar direitinho no que significa chamar uma garota de vadia. Calma.
*pensando*
Lembro de uma vez que falei que uma menina que estudava na minha escola de vadia porque ela estava usando só um camisetão e calcinha no dia do trote do pessoal do primeiro ano (sim, a gente dava trote no primeiro ano, porque, pra quem não sabe, eu estudei numa escola técnica e a gente tinha que fazer uma prova pra estudar lá, tipo vestibular, sabe? mesma vibe). O que eu queria dizer com "fulana é vadia" é que ela queria chamar atenção dos caras que estavam lá, estando só de calcinha no trote da escola. E que provavelmente estava conseguindo. Mas hoje, analisando a situação friamente, ela provavelmente só não queria sujar a única calça que ela tinha e o camisetão dela podia muito bem se passar por um vestido, nem dava pra ver a OMG CALCINHA dela.
Então tá.
Outra nina que chamei de vadia pegou meu boy. "Meu boy" pode ser lido como "o cara que disse na minha cara com todas as letras que não queria mais ficar comigo". Mas ela não era uma vadia só por isso, ela era uma vadia porque pegou ele mais vários caras muito gatos demais da conta. Analisando friamente²: ele era quem queria pegar ela em primeiro lugar, não o contrário.
Cicrana era vadia porque terminou o namoro com o cara mais lindo do colégio porque queria curtir a faculdade. AH PUUUUTA. Quem é que termina namoro com ele, depois do pedido de namoro maravilhoso em público que ele tinha feito? Analisando friamente³: ela não queria um namorado. Se ela terminou é porque nem sequer gostava muito do ó cara mais lindo do colégio.
Analisando tudo isso friamente, percebo que toda vez que chamei uma garota de vadia, ela era muito mais bem resolvida que eu. A primeira lá estava super de boa com seu corpo, sem se importar com as celulites (que sim, existiam). A outra fez o carinha querer ela, algo que eu não consegui. A última tinha passado no vestibular e colocou seus sentimentos sobre o do ex namorado. Elas sabiam o que queriam fazer da vida. E fucking fizeram. As vadias mencionadas não deixaram as situações e opiniões externas ditarem o que elas deviam ou não fazer. Elas assumiram o controle de suas vidas e de si mesmas, que é exatamente o que venho tentando fazer comigo mesma há algum tempo.
Toda vez que usei a palavra vadia foi pra dizer que tal garota não se encaixava no padrão "menina pra casar". Essa mania abusada da sociedade que se intrinseca em nós, partes dela, de classificar mulheres com base em sua vida sexual. Ninguém tá pouco se fodendo pra quantas ninas fulano levou pra cama, mas todos vão julgar cada uma dessas garotas que fulano levou pra cama pela quantidade de vezes que ela transou (oi? até eu me perdi com essa ultima frase).
Um mig da faculdade me chamou de vadia em algum ponto, sem usar de fato o sentido pejorativo da palavra, e daí uma mig disse "nossa, chamando as pessoas de vadia assim na cara dura" e eu disse "infelizmente não dá discordar". Porque, na moral, se vadia quer dizer a garota que não se preocupa em encaixar no padrão "boa garota que não fala de sexo e só vai beijar o amor da vida", então é. Eu sou uma vadia.
Eu li em algum lugar do Tumblr que BITCH é a sigla pra being in total control of herself, ou 'estar em total controle sobre si mesma'. E eu não poderia concordar mais.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

As coisas que eu faço da minha vida... - BEDA #15

será que as pessoas estão preparadas pra um post ilustrado com fotos tiradas à noite com meu celular?
Não sou o tipo de pessoa que compra livros pela capa. Não o faço porque em geral não tenho dinheiro nem pra comprar os livros cuja histórias me interessam, que dirá ir só pela capa.
Mas, aparentemente, sou o tipo de pessoa que compra o livro se quem está me vendendo é o próprio autor. Comprei Estrela Pier porque a Kamilla estava lá. Comprei Nada Dramática porque a Dayse estava lá.
Comprei A Vida é Bélica porque o Jonas Worcman estava lá.
(E talvez porque ele era bem gatinho)
Eu estava lá no meu lugar favorito na cidade (aka Avenida Paulista), com duas das minhas pessoas favoritas no mundo, andando pela vida como quem não quer nada numa tarde de domingo (~coisas~ acontecem na minha vida em tardes de domingo), quando eu vi um cara com uma barraca lá e umas camisetas com umas frases maneiras. Eu parei ali por causa de uma camiseta, que eu poderia comprar e ir embora,  mas fiquei porque o cara das camisetas estava conversando sobre poesia com um carinha - talvez bem gatinho - que parecia um tanto quanto a fim de sumir de perto do tio das camisetas.
Já falei que ele era bem gatinho?
E então eles começaram a interagir comigo e com meus amigues, e ah, a poesia isso, uh a poesia aquilo, e papo que vai e volta e eis que Jonas me solta:


Então eu comprei o livro.
Porque era dez reais, e porque eu já tinha comprado a camiseta, e porque o Jonas poderia assinar o livro pra mim, e porque ele mencionou amor selvagem e porque ele era gatinho.
Na minha dedicatória ele escreveu "se reggae de amor".
Na minha cabeça, a vida é bela: temos um casal de gêmeos e moramos no litoral nordestino, ele fazendo poesia e eu fazendo teatro.
Na realidade, a vida é bélica: eu gastei dez reais num livro que, quase um ano depois, ainda não li mais que alguns poemas e haikais, enquanto ele deve estar comendo a Beatriz.


As coisas que eu faço da minha vida.... tsc tsc

terça-feira, 14 de abril de 2015

Minha História em 10 Músicas - BEDA #14

Existe essa tag na internet e acho que foi criada pela Bruna do Depois dos Quinze? Não tenho certeza mais. Mas a primeira vez que eu vi essa tag foi no canal do Luba e, desde então, em vários outros blogs e tal. Adoro criar listas, principalmente listas de músicas, então achei que era uma ótima ideia pra quem tá sem ideia hehe (que foi? acha que é fácil ter tema pra escrever todo dia? hunf)
Foi um tanto difícil escolher dez entre as mil e quinhentas música que eu tenho por aqui, mas gosto dessa seleção, que transitou bastante entre vários estilos diferentes e são músicas que eu gosto demais da conta.

Uma música que te lembre um momento bom - Fogo, da Capital Inicial

Eu pensei em colocar músicas que me lembram da escola, mas não é como se a escola foi 120% paradise. A escola teve vários pontos baixos, apesar de seus anos incríveis. Na minha vida, o momento 120% paradise, como quem lê esse blog já deve saber, foi o dia da minha única (por enquanto, eu espero) apresentação de teatro num teatro de verdade com plateia e tal. Quando a plateia começou a chegar e a gente já se concentrava com força na coxia antes da peça começar, a Gabi, responsável pela sonoplastia do negócio, deixou tocando o Acústico MTV do Capital Inicial, mas por alguma razão, eu só lembro dessa música tocando enquanto eu andava de um lado pro outro tentando não enlouquecer ou esquecer o texto. Toda vez que toca essa música, essa do Acústico MTV em especial, eu quero voltar praquela quinta-feira.


Uma música que define a sua vida - O Teatro dos Vampiros, da Legião Urbana

Eu pensei em colocar essa música numa categoria ali mais embaixo, mas não dava pra colocar qualquer outra música nessa categoria, porque eu consigo me relacionar com literalmente todos os versos dessa obra prima da música brasileira. Sério mesmo. Desde "acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto", passando por "o que é demais nunca é o bastante, e a primeira vez é sempre a última chance", até "vamos sair, mas não temos mais dinheiro, os meus amigos todos estão procurando emprego". Tudo nessa música me lembra alguma parte da minha vida nesse exato momento e a voz do Renato Russo nunca é demais.

Uma música que te faz dançar na balada - I Love It, da Icona Pop


I crashed my car into the bridge (pausa dramática) I DONT CARE. I LOVE IT. Melhor música de termino de namoro, porque ela tá puta e tudo bem destruir o carro e jogar fora a tralha do ex que foi embora, porque isso dá uma sensação tão boa. Quase tão boa quanto dançar essa música em qualquer situação possível, na balada, numa reunião com os amigos, sozinha no quarto. Só a introdução já dá vontade de largar tudo pra dançar loucamente por cinco minutos e sacudir parte dos demônios pra fora. I love it!

Uma música que foi tema de algum relacionamento - Gimme Sympathy, da Metric

Eu nunca tive um relacionamento do tipo "ohmeudeus essa é a nossa música". Na verdade, eu nunca tive um namorado. Mas eu tenho essa amizade louca com o Caio. A gente se conhece e se ama tanto que poderíamos muito bem ser namorados (inclusive, as pessoas várias vezes assumem que estamos juntos. Não estamos. Não estaremos. De verdade). A gente vivia cantando essa música juntos na aula e ela me lembra dele muito, sempre. E realmente, we're so close to something better left unknown. E quando estamos juntos, não importa se somos os Beatles ou os Rolling Stones. (nossa, sempre que tem banda hipsterage, tenho que falar do Caio, aff)

Uma música que sempre te faz chorar - Preciso Dizer que Eu Te Amo, do Cazuza

Eu não sou muito de chorar ouvindo música não, mas eu não sei que caralhos que essa música tem que me dá um negócio no estômago e a garganta fecha e o coração aperta e sinto quase que vou chorar, mas não choro. Eu acho que só sinto tudo isso porque, numa vez num trabalho de escola, um colega relacionou essa música com o filme Apenas o Fim que, esse sim, me faz chorar loucamente toda vez. E, uhg, Cazuza, o que fazer com você?!

Uma música que seria toque do seu celular - Entertainment, da Phoenix


Não coloco mais música de toque de celular porque ele fica no modo vibratório pra sempre agora, mas quando eu colocava, costumava colocar músicas que já começassem bem animadas, pra me deixar animada e eu escutar que o bendito estava tocando, né hehe. Mas nunca coloquei essa, que amo/sou, do começo ao fim. Que música maravilhosa. Tão pra cima e feliz e dançante e aaaaah *corre pra ouvir a música*


Uma música que você gostaria de tatuar - Let The Flames Begin, da Paramore


Minha relação com essa música é de puro e completo amor e eu nem sei explicar o quanto eu gosto de ouvir isso. É uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, porque a junção de letra e música é muito perfeita e a letra é tão maravilhosa e faz eu me sentir muito bem. Eu não sei se eu de fato tatuaria uma letra de música (ou qualquer outra coisa), porque enjoo muito rápido de tudo e troco de opinião o tempo todo e coisas permanentes me dão um pouco de medo. Mas toda vez que escuto a voz de Hayley Williams dizer que somewhere weakness is our strength ou there's hope buried beneath it all, eu tenho vontade de gravar essas palavras em todos os cantos da minha vida. (e vocês achando que eu faria uma lista de música sem Paramore, não é mesmo?)

Uma música que te deixa com vontade de ficar com alguém - Gorilla, do Bruno Mars


Mesmo que a gente ignore o quão sexual é o videoclipe dessa música, a letra não nega. Eu escolhi essa porque não só me dá vontade de ficar com alguém, mas me deixa toda quente e arrepiada. É uma junção de letra, voz (a voz do Bruno Mars, minha gente. A VOZ) e música que não dá pra ignorar e que cria tensão sexual out of nothing. Cacete.

Uma música que você está viciada agora - Passa e Fica, da Scracho


A banda brasileira mais subestimada de todos os tempos tem o poder de me deixar apaixonada por quase que todas as músicas. Essa não é uma música recente, eu já escuto ela há um bom tempo (desde 2013, acho), mas eu ainda estou viciada nela, dando um gritinho toda vez que ela começa porque eu gosto muito de tudo nela, o toquinho as letras a escolha de palavras e sons. Amo tanto, tanto, tanto.

Uma música que faz as pessoas lembrarem de você - Fui Fiel, do Gusttavo Lima


Antes de qualquer coisa gostaria de deixar claro que não gosto nem um pouco dessa música. Sempre achei ela bem ruim, mesmo antes do Gusttavo Lima gravar (clica aqui pra ouvir a original), e mais ainda depois de ela estourar. Mas eu fui perguntar para os amigos uma música que lembrava eles de mim e, quase que por unanimidade, hoje eu acordei me veio a falta de você, saudade de você, saudade de você foi a vencedora (ganhou até de Carla, do LS Jack (aliás, vocês já viram esse vídeo? amo/sou)). Tudo porque uma vez o pessoal estava aqui em casa e meu pai estava cantando ela enquanto ouvia no fone de ouvido. A gente ri muito disso até hoje. *suspira*

Enfim, curtiram? Olhando bem agora, não é das listas mais ecléticas que já fiz, mas dá pra ver bastante qual é o tipo de coisa que eu escuto. E gosto bastante da carga brasileira que temos aqui. E gosto tanto dessas músicas, deus.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Treze coisas pra fazer numa segunda-feira treze - BEDA #13

Segundas-feiras não são fáceis em geral. Aquele clima de fim de semana que ainda não saiu do seu corpo, mas ainda tem que trabalhar e estudar e viver. Dia 13 do mês também é um porre, porque pra quem quer que o mês dure muito, já chegamos quase na metade do mês. E pra quem quer que ele acabe logo, ainda falta muito pro fim. Imagina uma segunda-feira13. Dá mais medo que sexta-feira 13, né não?! Uhg. Por isso, aqui vai uma lista de treze coisas legais pra se fazer naquela segunda-feira treze (ou qualquer outro dia do ano) se tornar menos demoníaca. Porque, na moral, ninguém merece.

Se permitir dormir cinco minutinhos além dos cinco minutinhos a mais que já são de praxe
(ok travesseiro, pode me engolir)

Estudar a sua matéria favorita
("alguém sabe como é que se estuda?")

Comer alguma coisa diferente, ou em algum lugar diferente 
(ou o mesmo de sempre, no lugar de sempre, o que importa é comer)

Beijar como se fosse a última vez
(vai que é mesmo)

Começar aquele projeto antigo que tá jogado na última gaveta do seu cérebro
(começa saporra hoje, vai, não tem nada te impedindo)

Abrir o dicionário numa página aleatória e aprender uma palavra  nova
(o dicionário também pode ser surpreendente, eu juro)

Cantar sua música favorita bem alto durante o banho
(aquela música que quando começa, você realmente cant fight the feeling)

Vestir alguma roupa que você não veste há muito tempo
(ou aquela roupa do seu amigo que ele nem lembra que existe mais, de tanto tempo que tá sumida no seu guarda-roupa) 

Tatuar-se
(pode ser só com caneta bic também, o que importa é o efeito da tatuagem na sua mente)

Começar um livro novo
(ou terminar um antigo)

Assistir a um episódio de Friends
(nunca é demais)

Dar uma passada num parque
(porque é segunda e provavelmente vai estar vazio)

Escrever uma carta pra si mesmo do futuro/passado
(só se certifique que não está escrevendo no antigo diário do lorde das trevas)