quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vi - a - jar (aka 50 destinos de karla)

Procurar por blogs e vlogs e livros e informações sobre isso virou uma espécie de sadomasoquismo (50 destinos de karla).
Há tanto no mundo pra se ver, pra se sentir...
E é engraçado (será mesmo?) essa ânsia de viajar e ver, porque eu sou da maior metrópole do Brasil, eu vejo galera conversando em outra língua todos os dias.
Mas eu me sinto assim.
Louca pra tirar uma foto do fluxo de pessoas na Times Square, dos letreiros dos teatros na Broadway, da vista do topo da London Eye, ou mesmo de um dos bondinhos do Rio. Eu quero sofrer pra entender os portugueses falando a minha língua, e os espanhóis falando a deles. Quero comer sushi de verdade pra ver se é bom como os brasileiros, e descobrir que o tal dos fofíssimos macarons parisienses nem são tão bons assim (devem ser sensacionais, mas vai que sejam só fachada, que nem cupcake). Quero ficar com medo de mergulhar em Fernando de Noronha, e me jogar de cabeça nas praias australianas.
Quero tanto, mas taaaaaaaaaaaaaaaaaanto viajar.
E quero fazer isso logo, muito em breve, antes de casar (ok, talvez ainda vá demorar um pouco pra eu me casar). Com a família, com os amigos, com o(s) namorado(s), sozinha. Só quero. Agora!

sábado, 19 de outubro de 2013

Não sei que título colocar nesse post.

Descobri que não sei de nada.
Não sei o que falta na minha vida, não sei o que tem demais, não sei por que quero chorar sempre que leio um dos posts mais pessoais do blog da Bruna (não vou colocar link, ela não precisa disso).
Não sei o que é que me incomoda. E não saber me incomoda também.
Me sinto completamente perdida. E quando digo isso, falo sobre a vida em geral, nem é só sobre o futuro. Eu não sei por porque estou mal 80% dos meus dias.
Nada dói. Tudo dói.
Tá tudo uma bosta, mas por que é que tá tudo uma bosta?
Eu não sei, detesto não saber, não consigo encontrar um jeito de saber.
Esse lance de não saber é meio novo pra mim. E eu não sei como lidar com isso.
Do que é que eu tenho medo? O que quero fazer? Por que me sinto assim?
São tantas perguntas sem uma resposta conhecida. Tá tudo tão.... errado...
Mas, de novo, tudo o quê? Eu não tenho o direito de reclamar (ou clamar) por nada.
Aliás, com clamar por alguma coisa que eu não sei o que é?
Será que as coisas melhoram depois que a gente cresce?

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

tempo, tempo, tempo, tempo...

Lembro de correr contra o tempo. Lembro de, inclusive, escrever um post (provavelmente num blog excluído) sobre isso.
Agora eu estou querendo empurrar o tempo pra frente.
Tic. Tac.
Quero que tudo aconteça logo, agora. Cansei de esperar.
Não sei se isso é alguma característica adolescente ou da adolescente aqui, mas não estou com vontade de esperar por nada. Nem pelo ônibus, nem pela nota da prova, nem pelo vestibular, nem pelo fim do ano.
Boatos de que minha vida vai virar de cabeça pra baixo no próximo ano e essa ansiedade de esperar até lá tá me matando.
Cadê o controle do Morty quando se precisa dele?
Tic. Tac.
Passei muito tempo não querendo crescer e virar adulta e (alguns diriam "até que enfim") tudo o que eu quero agora é crescer, aparecer, fazer minha vida e ser completamente independente.
E, pela primeira vez desde que comecei a pensar pra valer no futuro, o tempo parece se arrastar. Um dia atrás do outro. E nas segundas-feiras eu já cansei da semana ("Porra, ainda é segunda aula? Que saco!").
Qual é o problema do mundo em fazer as coisas como eu quero SÓ UMA VEZ NA MINHA VIDA TODA? Nada é realmente do jeito que eu planejo...
(Karla, volta, você tá perdendo o foco. DE NOVO.)
Tic. Tac.
O tempo tá passando muito devagar e pra acelerar eu tento fazer alguma coisa provavelmente inútil: quase nunca aproveito uma hora de ônibus estudando biologia (a matéria, talvez, que eu mais precise estudar).
Tempo não é algo físico, como é que eu o sinto tão... palpável? Pesado? Sabe nadar em mel?
(Provavelmente não, Karla, as pessoas não nadam em mel geralmente)
Tic. Tac.
Infelizmente, Click é só um filme, eu ainda não estou pronta pra crescer e não há nada que eu possa fazer pra acelerar o tempo. Esperar é minha única escolha. Se eu estou agoniada? DEMAIS. Mas estou tentando lidar. Afinal, só quero correr com o tempo porque eu acho que as coisas serão melhores quando toda essa ansiedade abaixar. Talvez não vá, provavelmente não. Mas e daí? Prefiro essa esperança ansiosa.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Na pior semana do mês, tudo o que eu queria era me manter dentro de um moletom escrito "I enjoy being a girl", quando isso era exatamente o oposto do que eu estava sentindo.


domingo, 6 de outubro de 2013

Eu não sou igual a nenhuma outra garota.
Eu sou completamente diferente de todas elas.
E eu gosto disso.