segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ainda sou eu

Crepúsculo ainda acelera meu coração. Eu ainda sei cantar boa parte das músicas do Cine. Eu ainda sou apaixonada por Paramore. Ainda sou amiga da Marina. Eu ainda gosto mais de matemática que do resto. Ainda adoro Confissões de Adolescente. Ainda assisto séries de tv online. Ainda durmo com uma camiseta velha e três números maiores que o meu. Ainda gosto muito de All Star. Vestidos ainda são minhas roupas favoritas. Ainda tenho preguiça de me arrumar. Ainda não quero crescer.
As coisas mudam e as pessoas mudam com elas. Mas no fim do dia eu ainda sou eu. Aquela pessoa de 2008 continua a mesma. Só mais inteligente. E por isso que algumas pessoas não me reconhecem mais.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"Acorde um dia e se torne um turista. "

*leia isto e isto antes*
(e se puder assistir à The Secret Life of Walter Mitty, seria bom também)
a minha palavra favorita do inglês significa "forte desejo ou impulso para peregrinar ou viajar e explorar o mundo"

E se você não puder sair? E se as circunstâncias te prenderem aonde você está? E se você não quiser ficar em lugar nenhum? E se o trabalho impedir? E se a falta de dinheiro trabalho impedir? E se você simplesmente não tiver disciplina o suficiente pra conseguir? E se sair for muito (muito) fora da sua zona de conforto? 
Quando a vontade chega ao ponto de fazer brotar as lágrimas em seu rosto só na menção do assunto, é porque tem algo errado, né?! É porque você quer demais mesmo, certo? 
Então por que é que eu ainda estou sentada nessa cadeira e não dentro do próximo avião pra, sei lá!, Joinville ou Amsterdã?
As coisas parecem tão simples e fáceis pra algumas pessoas, cara... Tão claras... É isso, é óbvio.
Querer viajar ainda vai me tirar um pedaço: ou vai ficar calejado de tanto doer pensando no assunto, ou vai se apaixonar por um lugar e ficar por lá. Mas eu perderias dois, três, vinte e cinco pedaços se fosse o caso, desde que eu pudesse viajar sempre que tivesse vontade.
Eu nunca quis nada tanto assim.




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Childish Adulthood


Estou procurando por um emprego, sabe.
Mas se alguém ver a situação, vai dizer que eu só estou fingindo. O que não é muita mentira se você considerar que só estou enviando currículos online e nem me mexendo do lugar.
E eu me sinto extremamente culpada por agir assim. Essa preguiça de ir levar um currículo no lugar onde supostamente iria trabalhar é uma coisa imatura demais, na minha opinião.
E tudo isso só prova a minha teoria de que nunca serei madura o suficiente pra ser adulta.
Eu sou uma eterna criancinha, que gosta de ler romance adolescente e escutar One Direction nas horas vagas. E que foi aprovada numa universidade federal e não faz ideia do que vai fazer por lá, já que não tem idade, mentalidade e/ou aparência de universitária. Parece que tudo em mim grita "Ensino Médio!" e... sério... eu não estou pronta.
Estou tentando, de verdade, encarar tudo de frente e me virar nos 30, sem me esconder atrás da minha mãe e chorar. Estou tentando levar a sério o meu wallpaper que diz "E se der medo, vai com medo mesmo". Porque eu tô assustada pra caralho. Quero me esconder e nunca mais sair de casa.
Essa tal de 'idade adulta' chegou rápido demais e eu não tive tempo de crescer pra ela.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Lista de Desejos pra 2014

Um namorado. Vários namorados. Um emprego. Muito dinheiro. Risadas. Um milhão de fotos. Risadas. Mais tempo com os velhos amigos. Novos amigos. Uma viagem louca no meu aniversário. Aulas numa universidade. Aulas numa academia. Sexo. Muita comida boa. Muita experiência nova. Muitas emoções (pro bom, e pro ruim também). Muita coisa. Por favor.
Ai merda.
Olha eu aqui, querendo tudo muito de novo.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Sobre Ano Novo e outros posts do blog

FELIZ 2014 GENTEEEEEE!

É bom que se diga que eu não lembro nenhuma das minhas resoluções de ano novo quando ele acaba. Aí é bom que se tenha um blog com um post assim pra gente ler, um ano (quer dizer, quase isso) mais tarde e perceber o efeito que as palavras 'Ano Novo' causam em mim.
No post em questão, eu prometi estudar mais. Balela. Estudei, é verdade, mas, sério, nada além do normal, nem um pouco do jeito que eu imaginava que iria estudar.
Também prometia ser mais bonita e vaidosa. E, gente, eu cumpri a promessa ^^ Ainda não passei pro lado pink da força e não passo dias tentando decidir que maquiagem fazer pra uma festa (passei o Reveillon com nada mais que duas camadas de rímel), mas eu parei de roer as unhas e realmente faço um esforço maior pra me arrumar quando vou sair. Mudei muito, é verdade, porque muita coisa mudou. E isso é bom. Mas ainda não sei o que raios quer dizer "ser demais, sentir demais, viver demais".
Então eu percebi que 31 de dezembro e 1 de janeiro são só os dias que a gente escolheu pra fazer as resoluções. Sei lá, eu amo a sensação de fim de uma coisa e começo de outra. Parece que vai ser tudo diferente quando o relógio mudar de 23:59 pra 00:00. E, na maioria das vezes, não vai. Mudanças vêm com o tempo, não da noite pro dia.
Logo, resoluções de ano novo são uma grande perca de tempo. Tentar ser melhor deveria ser um pensamento contínuo. A única resolução de ano novo que eu fiz pra 2014, é arranjar um emprego.
O resto, que seja uma surpresa. Que seja sempre uma novidade.
Afinal, não é só isso que eu gosto no ano novo, o 'novo'?