terça-feira, 30 de setembro de 2014

Estou namorando meu travesseiro.


Ele é um fofo. Não reclama de nada do que eu faço, a gente dorme todo dia juntos e eu sou apaixonada pelo cheiro dele. A gente passa horas conversando sobre minha vida e ele enxuga a maior parte das minhas lágrimas. Eu posso só deitar ali com ele e ficar lendo um livro e já está bom. A gente está muito feliz junto. Ele sabe de todos meus segredos mais secretos e sonhos mais profundos. Ele me atura de uma forma que ninguém mais faz. Mas eu, permanentemente insatisfeita, sinto falta da resposta, do toque, da via dupla. Sinto falta de braços e pelos e lábios e calor.
Não importa o quão compreensivo e apaixonado esse relacionamento seja, sempre vai faltar alguma coisa. Talvez eu nunca vá me apaixonar dessa forma por qualquer ser capaz de me dar o que falta no meu atual namorado.

domingo, 28 de setembro de 2014

Top 5 Sunday - coisas para as quais eu não dou a mínima


Esse post é filho desses.

Magreza
Existe comida, que é maior que qualquer vontade de ter uma barriguinha chapada. Desculpa sociedade.

iPhone
Fora o design, não vejo nenhuma vantagem no smartphone da Apple sobre os demais. E o iPhone 6 conseguiu perder até isso. Simplesmente... bléh.

Tendências de moda
Eu não acho legal e eu não vou usar porque me disseram que é legal. Acho que a gente pode falar de animal print, chinelos birken e calças saruel e aquelas listrada preto e branco que era super in ano passado. Eu não poderia ligar menos pro que a moda diz ser bonito. (LEIA ESSE POST, EU AMO ELE!)

Cachorros
Eu realmente não entendo o frisson com os cachorros. São só cachorros. Alguns são fofinhos e tal, mas alguns macacos são fofinhos também e ninguém morre de amores por eles.

Cerveja 
Todas elas tem o mesmo gosto ruim e não te embebedam o suficiente pra superar isso. Não vejo o ponto.

É isso gente, cinco coisas para as quais não poderia ligar menos.
Três das cinco fotos são do Instagram que caem direto no tumblr (notável), mas peguei todas do Tumblr, como sempre.
Vejo vocês em breve.

PS: T5S tá me forçando a atualizar o blog pelo menos duas vezes na semana, pq se tiver dois t5s um atrás do outro eu vou ficar irritada. é o quarto post e eu já tô querendo desistir. sei lá.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eu sinto falta de 2011

De atuar. De ler YA sem remorso de não estar lendo os textos da faculdade. De um quintal. De ter meu melhor amigo só pra mim. De beijar um certo carinha aí. De entrar oito horas na aula e sair meio dia. De fazer inglês com minha turma favorita. De fazer ensino médico com minha turma favorita. De tardes livres na sexta-feira. Da pessoa que eu era. Dos erros que eu não tinha cometido.

domingo, 21 de setembro de 2014

Top 5 Sunday - Seriados de tv


A vida perfeita inclui assistir seriados sempre que quiser sem se sentir culpada de não estar estudando/trabalhando. Ainda preciso avisar que essa é só uma parte das séries que amo e que não tem nenhuma ordem de aparição? Acho que não, né?

Confissões de Adolescente
A série baseada nos diários de Maria Mariana é a minha série favorita de todos os tempos empatada com Doctor Who, mas só porque elas são muito diferentes pra se escolher entre elas. O que importa, de fato, é que eu nem era nascida quando esse seriado estava rolando por aí, mas eu assisti a todas as reprises (ainda assisto hoje, todo domingo na Tv Cultura) e nunca me recuperei do quão incrível ela é. Se alguém encontrar em qualquer lugar um DVD com a série, estou comprando, a qualquer preço. E daí que eu já sei todas as falas?

Doctor Who
Não vou comentar de novo sobre essa obra prima da inteligência humana. ASSISTA SAPORRA.

My Mad Fat Diary
Rae é uma adolescente tentando ser alguém no meio dos anos 90, que escuta Oasis enquanto se masturba ou enquanto se mutila. Melhores monólogos ever. Melhores personagens ever. Melhor seriado sobre uma garota britânica com problemas de autoestima ever. Melhores lágrimas e risadas ever.

Friends
Os clássicos não morrem. E a melhor sitcom americana de todos os tempos ainda faz meu coração bater mais forte e sorrisos brotarem involuntariamente na minha cara. THAT'S FRIENDSHIP, BITCHES!

The Carrie Diaries
Um pouco de anos 80, um pouco de moda, um romance fofinho, personagens incríveis, Nova York e monólogos. Tudo isso com a cara linda da AnnaSophia Robb e do Austin Butler. Só é uma pena que tenham cancelado a série na segunda temporada, sem um final próprio pro quão maneira é essa série. REWATCH ALL THE EPISODES!

Bônus - A to Z
A to Z é uma das estreias dessa fall season e eu amei tanto o pilot que, mesmo só tendo assistido um episodio, precisava comentar o quanto amei esse seriado. SO-COR-RO. A forma como a série foi montada e a história e os personagens e tudo o mais. Tem uma vibe meio (500) Days of Summer. E quando acabou o episódio eu queria assistir de novo só pra não precisar esperara até o próximo episódio pra ter mais um pouco desse bebê. Estou muito animada com essa série, NÃO CANCELEM POR FAVOR (vide esse tweet).

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Estou perdida, cansada, triste, sem vontade de fazer nada e com vontade de fazer tudo.

Porque, sinceramente? Eu acho que todo mundo já fez muito mais aos 18 do que eu. Porque eu ajo muito maduramente (?) pra alguém tão imatura e não faço o que a galera da minha idade faz. Eu nunca pensei muito em como seria meus dezoito anos (um dia eu escrevo sobre como 16 era a idade do sucesso), mas, definitivamente, não imaginei que seria assim.

sábado, 13 de setembro de 2014

Top 5 Sunday - Places to Go



Places to Go é um dos álbuns do Leftover Cuties. Dá uma procurada, é uma banda maneirinha. Mas o Top 5 Sunday de hoje não tem muito a ver com música. Não é novidade pra ninguém que eu sou louca pra viajar o mundo e hoje eu vou listar os meus 5 primeiros destinos (não necessariamente nessa ordem). Enjoy ;)


Canada
Não estou nem escolhendo cidade aqui, porque qualquer uma tá valendo. Ah Canadá... em 2016, você não me escapa! (The Pitt River - British Columbia - Canada)

New York City - USA
Duas razões: Broadway e Times Square. Precisa falar outra coisa? (Broadway (em algum ponto da história) - New York - USA)

Sydney - Australia
Um clima parecido com o do Brasil, uma língua divertida, um sotaque delicioso e caras gatos sem camisa na praia. Precisa de mais motivos? I mean, OLHA ESSA FOTO!!! (Sydney Harbour - New South Wales - Australia)

London - England
A terra da Rainha, da música boa (não, vamos falar sério, é o mesmo lugar de onde saíram os Beatles, One Direction, Florence + the Machine, Arctic Monkeys, The Cure, Jessie J, Muse e The Kooks, só pra começar) e do chá das cinco não podia ficar de fora. E Londres é especial por várias razões: desde Fazendo Meu Filme 2, até Doctor Who, passando pelo sotaque maravilhoso que dói na alma só de ouvir <3 (Pôr do sol no Big Ben - London - England)

Hollywood - USA
This is all so crazy, everybody seems so famous. Acho que como não posso ser uma boa atriz, eu mereço pelo menos ver a maior referência em atuação e filmagem do mundo, certo? Quiçá ainda esbarro nuns famosos. (Hollywood Sign - California - USA)

Eu sei o que você está pensando, os destinos são clichês e etc. Mas, sabe, são só os cinco primeiros destinos. Quem sabe quantos outros lugares menos hypados eu visitarei? Até :D

PS: pra quem não viu o primeiro post do Top 5 Sunday e não sabe o que tá acontecendo (leia aqui), as fotos são todas do Tumblr.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Entre eu, o Brasil e o resto do mundo



O mundo é um lugar bastante extenso e cheio de coisas. Mesmo com a globalização e a internet, todo o espaço terrestre ainda para parece absurdamente grande pra mim. Mas a percepção disso, da gigantesca quantidade de coisas acontecendo no planeta Terra, só aconteceu quando eu tinha dez anos, na quarta série, onde eu conheci a professora Rosemeire.
Rosemeire é descendente de moçambicanos e isso era uma presença constante em suas aulas, especialmente nas de história e geografia, onde nós, alunos de quarta série, estudávamos Brasil e Continente Africano na mesma proporção em que estudávamos o Europeu.
Durante aquelas aulas que iam quase contra tudo o que tínhamos aprendido até então, eu me dava conta do quão maior que eu era e ainda é o mundo em que vivemos. Quando eu completei dez anos e estudei com a professora Rosemeire, foi o momento da vida em que finalmente entendi que o mundo ia além de São Paulo e Bahia.
Eu fiz a quarta série em 2006, ano de Copa do Mundo. E o Brasil sempre foi essa comoção relacionada a Copas do Mundo, ainda mais depois da vitória em 2002. E enquanto as ruas e escolas e estabelecimentos comerciais se enfeitavam de verde e amarelo, a professora Rosemeire, em parceria com a professora de educação física cujo nome eu não faço ideia, passava um trabalho para os alunos que incluía juntar informações político-geográficas sobre todos os países participantes da Copa do Mundo. Aquele foi o primeiro trabalho efetivamente extenso e que me tomou mais de uma tarde para ser feito até então. E, ao pintar aquelas todas aquelas bandeiras e copiar todos aqueles dados sobre tantos países, o mundo só parecia continuar a crescer e ficar maior e maior e maior.
Rosemeire também foi a primeira pessoa que eu ouvi falar em inglês na vida. Ela comentou, por alguma razão, que também era professora de inglês e eu pedi pra ela dizer qualquer coisa em inglês e ela o fez. Não lembro a frase, mas lembro da sensação de espanto e admiração. Foi exatamente ali que eu entendi o quão incrível poderia ser viver num mundo tão grande. Essa é a história de como me tornei fluente em inglês, pois venho estudando inglês por conta própria desde aquele dia até 2010, quando comecei um curso de inglês.
Prô Rose, que é como costumávamos chamá-la, certo dia levou um mapa-mundi enorme pra aula e o estendeu na frente da lousa. Lembro até hoje de ela pegar uma caneta piloto vermelha e riscar o trajeto entre Brasil e Moçambique na África. Rosemeire estava indo embora para o país de seus avós e deixando a nossa turma "se formar" com uma professora substituta.
Naquele dia eu entendi muitas coisas. O mundo era grande demais e eu era pequena demais. A minha professora favorita estava indo embora pra se perder no mundo que ela tinha me mostrado ser enorme - e ele parecia ainda maior com aquele risco vermelho entre os dois países. Mas a coisa mais importante que eu aprendi naquele dia era que eu poderia viajar pra cada canto desse mundo se eu quisesse, e nesse caso, era até melhor ser tão pequena para ele. E esse desejo ávido de viajar, ver e sentir coisas diferentes em lugares diferentes está comigo até hoje, oito anos mais tarde.
Aprende-se muito enquanto se passa pela adolescência, sobre si mesmo e sobre o mundo á sua volta. E eu aprendi muito sobre o mundo e sobre o meu lugar nele quanto pessoa e quanto brasileira. Tive várias opiniões diferentes sobre o lugar do Brasil no mundo, e a vontade de viajar e conhecer lugares diferentes influenciou bastante essas opiniões. Antes da professora Rosemeire, o Brasil era a coisa mais legal do mundo, e depois da professora Rosemeire, o Brasil não era suficiente.
Durante a segunda parte do ensino fundamental, estudar a história do Brasil me fez detestar esse lugar. E depois estudar de novo no ensino médio me fez adorar. E mesmo sabendo que o Brasil é cheio de problemas, entre política e estrutura e extensão e organização, eu acredito que é um país muito importante, de certa forma. É um país cheio de riquezas naturais. E que, mesmo que não seja o mais rico ou o mais bonito ou de pessoas mais felizes, o Brasil é um país respeitado no exterior, muito mais que no seu próprio interior.
Eu só me dei conta de como os outros países mais ou menos viam o Brasil quando tive aulas com o professor Irineu. E, se a professora Rosemeire me mostrou o mundo, o professor Irineu me mostrou o Brasil. Ele me deu aula de geografia nos três anos do ensino médio e, em todos as áreas da geografia, ele tinha um olhar maravilhoso do Brasil.
Entre a parte física e a parte política, aos poucos eu fui percebendo que o meu país era um pote de ouro no mundo. Desde a economia crescente (mesmo que o real desenvolvimento do país não esteja crescendo tanto assim) até a parte "intacta" da Amazônia, tudo é uma razão para que o mundo olhe pra gente. Apesar disso, o professor Irineu não acha que o Brasil seja um mar de rosas, aliás ele nos mostrou toda a parte ruim do país, a parte que precisa ser corrigida para que esse se torne um país incrível de verdade e não só a propaganda que é feita no exterior. As aulas sobre reforma agrária, reforma política e natureza me mostravam, aos poucos, o que queriam do Brasil e o que eu Brasil queria mostrar. Aos poucos fui entendendo o que a chamada "divisão internacional do trabalho" queria dizer e como isso me afetava diretamente.
O Brasil é, além de um país independente, é parte de um sistema bastante intrincado que afeta o mundo todo. É uma engrenagem numa máquina enorme que, se quiser, pode quebrar o sistema, se deixar quebrar.
Acredito que o país é uma peça importante, ou certas potências não prestariam tanta atenção assim na nossa floresta, na nossa água, no nosso esporte etc. Não que isso signifique um país perfeito, longe disso. Mas estamos no mundo e em certo destaque. E eu só tenho agradecer ao professor Irineu por mostrar isso pra mim.
Entre eu, o Brasil e o resto do mundo, há muitas coisas. Meu lugar no Brasil e o lugar deste no mundo são ideias quase que recentes demais na minha cabeça. Mas elas existem e são parte de quem eu sou agora. E eu boto muita fé nelas.




PS: esse texto é um trabalho que eu fiz pra faculdade, believe it or not. o professor deu carta branca quanto ao formato, então eu pude escrever do jeito que eu quisesse. eu gostei muito desse texto e achei legal compartilhar. a única parte disso que não está na mão do meu professor é o último parágrafo. sim. shame on me.

PPS: todos os fatos e nomes citados são verdadeiros. sim, eu tive essa professora quase moçambicana super descolada na quarta série e venho estudando inglês desde então. sim, eu só entendi o brasil de verdade no ensino médio.

domingo, 7 de setembro de 2014

Top 5 Sunday - A ESTREIA (e meus favoritos)

apreciem minha arte de paint que estou obrigando vocês a verem toda semana

Bem vindos a uma tentativa de post recorrente que talvez não dê certo. \o/
A bola da vez é listar 5 coisas quaisquer todo domingo com uma imagem do Tumblr. Ansiosos? (imagino que não, ainda mais depois de eu perguntar duas vezes)
Como é o primeiro post, vai ser especial com as minhas coisas favoritas. (EU TO TAO ANIMADA PRA FAZER ISSO, CEIS NAO TEM IDEIA)
Eu dificilmente consigo decidir quais são minhas coisas favoritas na vida, então esses merecem um post especial, acho.

Seriado de TV - Doctor Who
(esse episódio é razão suficiente pra esse ser meu seriado favorito de todos os tempos sem dúvida nenhuma)

Livro - Looking for Alaska
(eu vejo e reconheço um zilhão de problemas nesse livro, mas ele ainda é meu favorito e eu não sei lidar com o quão importante esse livro é pra mim) 

Sobremesa - Salada de fruta
(de preferência, com leite condensado)

Filme Brasileiro - Apenas o Fim
(caso você nunca tenha ouvido falar desse filme, saia agora desse blog e só volte depois de assisti-lo)

Peça de Roupa - Vestidos
(só os curtos e rodados)


O julgamento é livre. See y'all next week.