quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

6 coisas boas de 2016

Esse post era pra ser mais ou menos um pedido de desculpa por ter reclamado tanto desse ano de 2016, pra me redimir, fechar essa porta e poder começar 2017 de coração aberto e espírito leve, em paz.

A ideia é que eu ia tentar encontrar 16 coisas boas que me aconteceram esse ano, pra cobinar e etc, o toc ajudar e tal, mas 2016 continua sendo um ano de bosta, mesmo quando a gente eleva as esperanças para o ano seguinte e etc., então eu cabô que eu não consegui achar nem DEZ coisas boas pra esse post, então ficam só seis mesmo.

Senhoras e senhores, por ordem cronológica, a melhor parte do meu 2016.


1- Florianópolis

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Eu comecei o ano no próprio paraíso da praia de Canasvieiras no norte da ilha da magia e com a melhor companhia possível e nem reclamei muito do frio em pleno reveillon porque aquela viagem era onde eu queria viver. Apenas.

2-  O carnaval
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Carnavais duram quatro dias e se alguém disser que eu estive bêbada em algum dos quatro é mentira. Descobri o maravilhoso mundo dos bloquinhos de São Paulo e, minha gente, não tem como alguém não gostar do que vi e do que vivi.

3- Meu estágio
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É o primeiro emprego que me dá noção de tamanho e de empresa e de hierarquia e de mundo adulto e de que eu sou só uma bostinha que precisa comer muito arroz e feijão pra brincar de gente grande ainda. Apanhei e chorei tanto, mas aprendi tanto e gosto tanto que pode ter sido a melhor coisa mesmo que aconteceu no ano. Provavelmente é sim.

4- Jaloo e Iara Rennó.
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Eu conheci Jaloo na virada cultural esse ano e a Iara Rennó vários meses depois num lambe-lambe da Paulisa (acho?), mas como ambos se tratam de música brasileira da boa, coloquei a Rennó fora da cronologia porque o blog é meu e eu posso. Mama-me o single mor da Iara Rennó foi a música que eu mais escutei no Spotify esse ano e senhoras e senhores que mulher. Além de Mama-me, escutei Sonâmbula até o ouvido criar calo e depois continuei. Já Jaloo não aparece tão marcante no Spotify, mas com certeza deixou 2016 mais brilhante e festivo. A foto é dum show que fui dele bem depois da virada, mas representa pouco o quanto eu adoro esse rapazinho mei tímido do Pará e sua franja. Minha favorita é Chuva ou Vem ou Last Dance, eu não sei decidir.

5 - Raven Cycle

A série de livros sobre a qual ainda não consigo falar com clareza, só querer chorar e me abraçar a um travesseiro, mas que desencadeou um post apaixonadíssimo sobre a mente brilhante por trás da história maravilhosa. Não sei se algum dia vou conseguir falar sobre Raven Cycle em si, mas foi definitivamente uma das boas coisas de 2016.

6- Meu namorado
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Keep in your life everyone who makes you a better person. E ele me faz querer ser uma pessoa melhor todo dia.


Então, assim, 2016 foi um ano de bosta? Foi. Mas também foi o ano que tive Raven Cycle e Jaloo pra me segurar. Quase me matei no processo, mas acabou, sabe, e, apesar de termos a posse de Trump e do Dória, e ser o penúltimo ano da faculdade, e eu ter toda uma perspectiva de coisas ruins aparecendo pelo canto da porta, não consigo ficar pessimista em fins de ano. Porque se 2016, com toda a merda que carregou consigo, ainda me proporcionou coisas tão incríveis quanto essas aí de cima, não tem como 2017 decepcionar.
Que o venha então. Não sei o que vem por aí, mas tudo bem, aprendi que consigo segurar tudo. E, sinceramente, um ano que vai começar com meus amigos no Rio de Janeiro não pode ser tão ruim.
Feliz 2017 pra mim, pra tu, pra nós. E até a próxima.