quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2015 Awards \o/

esse filme e essa mulher, sinceramente
ALERTA DE TEXTÃO E POSSÍVEIS SPOILERS NÃO INTENCIONAIS.
Ahoy internet!
Parece que o melhor ano da minha vida (até agora) tá acabando mesmo. E, como não podia de ser, a internet está recheada de lista de retrospectiva, dando prêmio para os melhores do ano, bem no estilo Faustão mesmo e quando nessa vida Karla vai perder a oportunidade de fazer uma lista, lista de retrospectiva de fim de ano ainda, omg! Infelizmente, vai ser uma lista muito difícil de fazer porque, aparentemente, não gostei de muita coisa esse ano???? Não sei se porque estive muito distraída com um zilhão de outras coisas (OBRIGADA 2015, YOU ROCK), mas parece que toda cultura que eu absorvi esse ano foi meio meh. Poucas coisas na ficção me empolgaram mesmo e isso está partindo de euzinha sim, Karla Baltar, rainha da empolgação. Mas ainda há ressalvas a se fazer, pois nem tudo é ruim nessa vida, afinal, estamos falando do melhor ano da minha vida (até agora).
Pra começar bem, vou explicar logo a imagem do post de hoje: Lucy. Que filme, senhoras e senhores. De longe o meu filme favorito do ano (apesar de ser de 2014). Scarlett Johansson forte candidata a rainha do mundo nesse filme, e é mais ou menos o que acontece no final mesmo (ops).
Bem perto de Lucy ficou Inception, que, gente, alguém me ajuda, que filme bom. Até hoje me pego pensando nele e com vontade de assistir de novo pra ver se eu entendi tudinho mesmo. Não vou me prolongar muito porque tem um post quase só pra ele, mas sim, assistam!!!! É por causa de filmes como esses que ficção científica é provavelmente meu gênero favorito pra tudo nessa vida.
Falando nisso, tenho que dar os parabéns a JJ Abrams pelo maravilhoso Star Wars: The Force Awakens, que teve direito a personagens novos, personagens antigos, todo o estilinho dos outros filmes (segundo ouvi por aí, já que não vi os outros) e, atenção, uma protagonista feminina e um negro num papel importante. Filme de deixar felizinho mesmo assim, sair sorrindo da sala do cinema porque foi divertido. Deixo o selo de saí sorrindo da sala também pra Mad Max: Fury Road, que me deixou feliz e empolgadona de verdade, com mulheres fodonas e muita explosão e deserto e tudo, já me empolgo de novo só de lembrar.
Menção honrosa pra The First Time, com Dylan amorzinho O'Brien; The Little Death, que eu assisti nos quarenta e cinco do segundo tempo de 2015; Fight Club em seu aniversário de dezesseis anos; Relatos Savajes (post sobre como eu amo sair do cinema hollywoodiano de vez em quando!); e Begin Again, que esquentou meu coração.
E, é com pesar que digo: provavelmente os filmes me empolgaram mais que os livros esse ano. Talvez porque li pouco por diversão (vinte e sete, incluindo quatro ebooks de menos de cem páginas da época que eu tinha o Kobo pra Android), ou porque não conseguia me concentrar direito em nada que eu lia, foi um ano bem fraquinho em questão de literatura.
Estou preocupadíssima que o meu livro favorito do ano tenha sido Garota Exemplar, da Gillian Flynn, porque, sinceramente nem gostei tanto assim dele, mas consigo enxergar o quão bem feito e inteligente o livro é. É muito bom mesmo, no caso, mas não me absorveu tanto quanto eu queria. Talvez minhas expectativas estivessem muito altas.
Assim como quando eu li Feita de Fumaça e Osso, da Laini Taylor, que estava sendo bem legal até o último terço do livro e me deixou frustrada toda aquela mitologia e parece que a protagonista perde o que eu mais gostava nela. Comprei por R$9,90 na Bienal, bem como os outros dois da trilogia, então pode ser que melhore. Mas a escrita de Taylor é muito boa.
Mitologia e escrita boa mesmo é a de Elena P Melodia, autora da trilogia My Land composta de Escuridão, Sombra e Luz. Reli os dois primeiros esse ano pra lembrar da história poder ler o último. Livros bons, muito bons e claramente não americanos (a autora é italiana). Tem cena de arrepiar a espinha e de embrulhar o estômago. Thumbs up.
Gostei muito também de Fahrenheit 451, do Ray Bradbury, e de Tão Ontem, do Scott Westerfeld, que estão juntos por serem as únicas distopias lidas no ano, o que é meio frustrante porque gosto muito de distopias. O primeiro é clássico, tem cara de clássico, mas é bem mais leve que as distopias da época (saudades 1984). O segundo é young adult no melhor estilo young adult, com amorzinho e muita adrenalina e celulares que fazem tudo e uma menina careca.
As menções honrosas da literatura ficam na mão da queridinha Paula Pimenta por Minha Vida Fora de Série: 3ª Temporada, e com o queridinho Marcelo Rubens Paiva por Malu de Bicicleta (filme ainda por assistir, meta de 2016).
No mundo da música, fiquei, de novo, com as músicas pré-2015, mas que só me ganharam esse ano. Ainda estou presa em 1989 de Tay Sufite (o maravilhoso clipe da maravilhosa Style não ajudou a superar esse álbum claramente) e nem a saída de Zayn e o lançamento de Made in the AM me libertaram de Four (será que essa boyband vai me largar um dia?).
Mas esse ano, por causa de ~certa pessoa~, escutei muita música brasileira. Tipo Tulipa Ruiz, que parece estar em todos os cantos da minha vida agora, desde um show em março. Segundo meu celular, a música que mais ouvi dela esse ano foi Víbora, e foi mesmo. Mas tem uma música do último álbum dela, chamada Virou, que tem estado muito no meu coração. E Só Sei Dançar com Você, puta que pariu, que música!
Também na leva brasileira, escutei muito Los Hermanos, banda que não tinha descido pela minha garganta até a ~certa pessoa~ já mencionada me mandar Casa Pré-Fabricada pra ouvir e dizer que tinha "a ver com a gente". Daí eu baixei a discografia toda e fui ouvindo uma por uma, até me dar conta de que, de alguma forma eu estava finalmente gostando de LH, surpreendentemente, contra todas as expectativas. Destaque pra Sentimental sendo cantada por ~certa pessoa~ num dia especialmente especial, Todo Carnaval Tem Seu Fim pela letra e Pois É, por razões de Apenas Um Fim (aka meu filme brasileiro favorito).
Já ouviram Los Porongas? Parece que eu sou a única pessoa no meu círculo social que sabe da existência dessa banda, que é muito boa mesmo. Realmente, um ano bom pra Karla e música brasileira. Minha favorita é Como o Sol, provavelmente, mas Tudo ao Contrário chega bem perto. E Nada Além é muito boa também.
Sei que vocês querem saber o que achei de Made in the AM, o primeiro álbum One Direction sem Zayn, e achei ótimo. Eu já disse ali em cima que ainda estou presa em Four e todos os feels (Stockholm Syndrome ainda bate uma onda forte e Fool's Gold ainda é um tapa na cara toda vez), mas MitAM também tem muitos feels, tipo Perfect (que aliás tem um clipe ótimo) e I Want to Write You a Song, que dá vontade de pegar um cobertor e dormir. Fora as músicas upbeat que dá vontade de dançar ou agarrar alguém (sim, Temporary Fix e Never Enough, estou falando de vocês). Minha favorita do álbum agora é End of the Day (mas já foi History, nunca saberemos sobre o amanhã).
Tenho ouvindo mais Bruno Mars e Arctic Monkeys que o normal, que já não era pouco. Alô Gorilla e suas zilhões de reproduções nos últimos meses (e Uptown Funk, que não é do Bruninho, mas eu acho que sim). Oi pra você também The Hellcat Spangled, a primeira que eu ouvi da banda e claramente ainda não superada (e Suck It and See, e Cornerstone e Do I Wanna Know, sim, ainda). Escutei muito o álbum Froot de Marina and Diamonds, principalmente Savages e Blue, o que me arrastou de volta pra músicas anteriores a esse cd, como é o caso de Bubblegum Bitch e Homewrecker. E também ouvi muito o último cd da Sia, 1000 Forms of Fear, só por causa de Elastic Heart, assumo, mas me abriu os olhos (os ouvidos?) para Burn the Pages e Fire Meet Gasoline.
E tem também a clássica sessão one-hit-only: Cool For The Summer, que me fez esperar um álbum do caralho de Demi Lovato, mas não; Love Me Harder, que quase me fez gostar de Ariana Grande, mas não; Can't Feel My Face, a única coisa do The Weeknd que eu gosto que não é featuring; Contato Imediato, que não é de 2015 e que só é one-hit-only porque sempre esqueço de ir procurar mais coisa do Arnaldo Antunes; Passa e Fica, no caso Scracho já passou (RIP), mas essa música ficou; e, surpreendentemente, também nos últimos minutos do ano, Sorry, do Justin Bieber, cujo álbum disseram ser o melhor dele, porém não.
E, pra terminar, meu divertimento favorito esse ano foram as séries. Pelo menos elas me empolgaram de verdade verdadeira esse ano.
Vamos falar de novo de How To Get Away With Murder, que está no rinque com Doctor Who pra ver quem ganha o cinturão de Favorita da Karla. A segunda temporada esteve meio forçadinha, e estamos querendo matar todos os personagens, porque estão todos chatinhos agora, mas dane-se, porque ainda está fucking inteligente e nem sei se vou sobreviver ao fim dessa temporada sinceramente. ASSISTÃO.
American Horror Story: Hotel está sendo TÃO BOA que até estou surpresa, já que não consegui ir além com nenhuma das outras temporadas e só comecei essa por causa de Lady Gaga, e muito provavelmente é por ela que fiquei, já que ela é uma das protagonistas e toda vez que ela entra em cena tudo fica tão melhor. A história está realmente muito boa e está dando medo de verdade (CHUPA FREAK SHOW). Tá sendo ótimo, manda mais que tá pouco.
Acho que já falei isso antes, mas Netflix sabe o que está fazendo. Se tem alguém que ainda não se convenceu disso ainda devia assistir Marvel's Jessica Jones, que tem uma história meio fraca num geral, mas é extremamente bem montada, tem personagens fodas e cenas incríveis. Não tem o melhor dos finales e provavelmente não terá segunda temporada, mas foi uma temporada muito boa, então estou relevando isso.
Quem já tem segunda temporada confirmada pela Netflix é Sense8, minha queridinha do ano, com sete personagens apaixonantes e uma que só atrapalha (você sim, Riley, nem se esconde), e aquela filmagem de bater palmas pra Netflix (que, eu juro, não me pagou pra fazer esse post, infelizmente). É talvez a série melhor produzida que eu assisti esse ano, apesar de todos seus problemas (que não são poucos, mas a série é tão boa, que, né).
Agora vem um banho de sitcom, porque sitcom é vida, rapidinha de ver, dá pra engolir cinquenta deles mesmo fazendo faculdade e trabalhando. Por exemplo, Faking It, grande amorzinho da minha MTV, sempre ótima em sitcom adolescente (um beijo pra falecida My Life as Liz). Eu esperava pelo finale da primeira temporada que a segunda fosse ficar forçada, mas foi muito boa. 2015 foi ótimo pra FI. E pra You're the Worst também, que tem um post inacabado largado nos rascunhos desde o finale da segunda temporada, mas que nunca consegui escrever sobre, porque é uma série tão boa, tão tão boa... Quem sabe algum dia sai (dá tempo ir ver as duas temporadas antes de eu conseguir escrever um post digno dessa série)... Assistam também Unbreakable Kimmy Schmidt e Master of None pra vocês enenderem o que eu quero dizer quando digo que a Netflix sabe o que está fazendo, por favor. Séries meio parecidas e totalmente diferentes, mas ambas heartwarming e sensacionais. E tem Young and Hungry que só melhora a cada episódio, mas que ninguém dá a devida atenção à ela. E pra terminar, tem GirlsNew Girl, que não tiveram nenhuma participação muito grande na minha vida esse ano, mas que amo tanto que não pude deixar de citá-las.
UFA! Parecia que esse texto não ia acabar hoje, que absurdo. Será que 2016 vai me forçar a fazer um maior ainda que esse? O.O Espero que 2016 me dê mais cultura empolgante pra consumir, mas prometo dividir em vários posts ano que vem hehe.
Vejo vocês em 2016?!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

The First Time aka estou me dispondo a escrever à uma da manhã porque claramente não sei lidar com esse filme


Então é natal.... e o que você fez?
Well, claramente não me organizei o suficiente pra fazer uma programação de natal decente, mas achei tempo pra The First Time, um filme que já estava no meu radar há algum tempo e que, não, hã-hã, não tem nada de natalino.
Porém, são duas da manhã e eu não acho que vou sobreviver se não escrever agora todos os feels que estão aqui dentro, porque meu jesus cristinho, que filme amor. Also, esse texto pode vir a fazer zero sentido, dada as duas informações citadas nesse parágrafo.
The First Time conta a história de Dave e Aubrey, que se conhecem numa festa e se apaixonam. E, sim, dá pra ver pelo título que eles perdem a virgindade em algum ponto, mas não façamos um big deal out of it, porque o filme em si não faz.
E pode parecer uma historinha bobinha, e talvez até seja, mas o quão bem feito esse filme é, não tá no gibi. Entre a atuação e a trilha sonora e - goddamn - o roteiro, tudo tá tão belamente organizado nesse filme que uma história bobinha batida que todo mundo já viu me deixou apaixonada.
A atenção com os personagens secundários e a forma de tratar o assunto sexo e relacionamentos na adolescência e all that jazz é tão heart-warming que eu nem  me identifiquei tanto assim com a história (aparentemente minha primeira vez foi um ponto muito fora da curva das outras por aí), mas não tô conseguindo me expressar direito sobre o quanto gostei disso
Meu ponto é: assista The First Time. E, melhor ainda, vá com dois pés atrás. Encare como se fosse a história bobinha batida que todo mundo já conhece. O tapa na cara do quão incrivelmente bem feito é esse filme vai ser ainda melhor. E daí eu não serei a única a querer guardar nesse filme num quartinho fechado dentro do meu coração.

Ah, e é: Feliz Natal :)