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Mostrando postagens de junho, 2015

Acorda pra vida!

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Eu não tenho exatamente dificuldade pra acordar cedo. Assim, não é que todos os dias eu pule da cama com um sorriso maravilhoso e saía por aí cantando para os pássaros, tem dias que, realmente, levantar é um parto. Mas, em geral, eu até prefiro acordar cedo, o dia acaba de fato rendendo mais e é legal a sensação de "uau, já fiz tudo isso e ainda são só x horas". Mas num desses dias aí da vida, eu dei um pulo da cama depois de claramente já ter desligado o despertador há meia hora atrás, corri desesperada pra tomar banho, penteei meu cabelo sem o menor cuidado que ele exige, achei que não ia dar tempo de tomar café e tudo. Devo dizer que odeio a sensação de estar atrasada. Aquela pressa pra fazer tudo na hora, de precisar estar pronta, mas não só pronta, pronta e com cara de quem acordou não apenas na hora, mas vinte minutos antes, quando na verdade eu acordei meia hora depois e definitivamente poderia ter dormido mais. Eu estava com a cara inchada, o cabelo capengando, tin...

Underneath it all...

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Lembro até hoje de uma professora de sociologia dizendo que nos gabamos tanto de sermos racionais, mas no fundo mesmo só sentimos real prazer nas nossas atividades fisiológicas animalescas (comer, beber, foder...). E isso é tão verdade, que grudou no meu cérebro pra sempre. Ontem eu assisti Relatos Selvagens, um filme argentino em esquetes que conta várias historinhas de pessoas que têm um surto nervoso devido a alguma coisa qualquer boba do dia a dia. Minha primeira impressão era de que todas as situações ali são muito absurdas para serem reais, mas conforme eu fui absorvendo o filme, percebi que não, não é absurdo. Não são situações-limite, não são exceções, não é (só) roteiro de filme. Seres humanos têm uma mania absurda de querer aprovação alheia. Em todas as situações, em todos os sentidos, em todos os campos da nossa vida. Estamos sempre esperando que os outros nos vejam como melhores do que nós mesmo nos vemos. Como consequência do medo da reprovação, reprimimos todos os n...