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Mostrando postagens de maio, 2012

Um tributo a The Hunger Games

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Ei. Você. É, você mesmo. Você que não aguenta mais ouvir falar de Jogos vorazes e que está matando um pra poder ler a trilogia. Aqui vai um conselho: não leia. Eu li o primeiro livro e ele me causou uma dependência ridícula. Minha cabeça girava em torno de Hunger Games de uma forma incontrolável e qualquer coisa me lembrava da trilogia. E eu li os três livros em menos de duas semanas. E isso ainda conta os dias em que eu fiquei enrolando pra não acabar logo. Acredite: você não vai querer ler HG. A história te consome, te aflige e te mata aos poucos. Não interessa se você é criança, adulto, homem, mulher: Jogos Vorazes vai te machucar. A história é pesada e vai te marcar pra sempre. Isso porque a história é muito mais sobre pressão psicológica do que sobre a ditadura política da Capital. E a cada linha dos livros, você vai percebendo que aquilo não tem saída e que seria necessário mais 15 livros pra resolver tanto problema. Mas o terceiro livro acaba. E todas as cenas de ...

3 sílabas + 1 pensamento = 4 dias chorando

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Eu sempre fui uma pessoa mediana. Não a mais burra, mas não a mais inteligente. Não a mais feita, mas nunca a mais bonita. Não a mais chata, mas nunca a mais legal. Sempre no meio, sem me destacar em nada. E isso nunca me incomodou muito. Até eu, de repente, acordar no segundo ano de ensino médio. E me dar conta de que daqui a um ano e meio eu estarei me formando. E eu não quero me formar. Eu nunca quis crescer, mas acho que talvez, só talvez, bem lá no fundo, eu sempre achei que não cresceria. Eu sempre achei que minha adolescência ainda não tinha chegado, que eu ainda era uma criança. E, de repente, eu vou estar me formando. E eu vou sair da casa dos meus pais e vou fazer faculdade de tecnologia-em-não-saber-que-faculdade-fazer e vou trabalhar e... O que me incomoda mais não é nem isso. É o fato de não ter feito a diferença. Ter passado em branco em todos os lugares em que estive. Não ter cativado pessoas, não ter marcado meu nome em lugar nenhum, não ser destaque em nada...