sexta-feira, 25 de maio de 2012

Um tributo a The Hunger Games


Ei.
Você.
É, você mesmo.
Você que não aguenta mais ouvir falar de Jogos vorazes e que está matando um pra poder ler a trilogia.
Aqui vai um conselho: não leia.
Eu li o primeiro livro e ele me causou uma dependência ridícula. Minha cabeça girava em torno de Hunger Games de uma forma incontrolável e qualquer coisa me lembrava da trilogia.
E eu li os três livros em menos de duas semanas. E isso ainda conta os dias em que eu fiquei enrolando pra não acabar logo.
Acredite: você não vai querer ler HG.
A história te consome, te aflige e te mata aos poucos. Não interessa se você é criança, adulto, homem, mulher: Jogos Vorazes vai te machucar. A história é pesada e vai te marcar pra sempre.
Isso porque a história é muito mais sobre pressão psicológica do que sobre a ditadura política da Capital.
E a cada linha dos livros, você vai percebendo que aquilo não tem saída e que seria necessário mais 15 livros pra resolver tanto problema.
Mas o terceiro livro acaba.
E todas as cenas de todos os livros ficam se repetindo em sua mente e não parece que acabou. Você não acredita que acabou.
Eu chorei mais do que se imagina possível que alguém chore lendo um livro.
E eu vou sentir falta.
A trilogia é muito depressiva e te deixa com uma sensação horrível depois. Dá o maior peso no coração depois.
A série é muito boa como livro, mas os pensamentos que a leitura te traz depois são horríveis.
Não, sério, você pode morrer sem ler Jogos Vorazes. Talvez isso seja até melhor para sua sanidade mental.
Mas eu já li, não tem mais volta.
Essa história vai ficar marcada pra sempre em mim.
Agora eu entendo o que os fãs de HG querem dizer com Katniss, Peeta, Gale, Finnick, Prim, Haymitch, Cinna... serem reais. Eles são.
Só coisas reais podem causar risos, lágrimas, frios na barriga e acesso de raiva.
Só coisas reais podem te afetar tanto.
E então, eu posso afirmar que sim: eu amo Jogos Vorazes.
E sou extremamente grata à Suzanne Collins.
Ambos mudaram minha vida pra sempre.


** Esse texto foi escrito logo depois de eu terminar de ler A Esperança (Mockingjay), no dia 13/05. Foi escrito num caderno, enquanto minhas lágrimas manchavam as partes rasuradas do texto. Por isso ele é confuso e extremamente pessoal. Só postei agora porque ainda não me sentia preparada pra ler esse texto de novo até hoje. E ainda hoje me deu vontade de chorar.

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