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Querida Karla de 16 anos,

ô, sua disgracenta, como assim "não tão querida karla do futuro"??! Vai se ferrar, ô coisa pequena. Sou a melhor versão da gente e você me chamando de "não tão querida". Se bem que, né, como você saberia que hoje sou muito melhor do que você? Quando você me escreveu sua cabeça não estava no lugar, tudo estava confuso e incerto e complicado... a parte boa é que, mesmo que não melhore muito essa confusão toda aí, pelo menos agora você tem dinheiro pra ir no cinema depois de sair do trabalho se quiser. Não me achei ainda, como você esperava, mas vamo fazeno, uma hora vai, quem sabe. Logo de cara, vou te dizer que Paramore não é mais sua banda favorita. Assustador, né? Ainda escuto e gosto da nostalgia (cara, o show! você vai amar o show!), mas dá uma escutada em Arctic Monkeys com maior atenção, por favoooor. E é claro que eu sinto falta de ter 16/17 anos. E, fala sério, você também adora. Só está com medo de completar 18 e ter de sair do útero ensino médio. Aliás,...

THE BREAKUP AFTERMATH

No último mês eu: -voltei pra faculdade -virei o pé -larguei um emprego de mais de um ano -fui aprovada numa vaga de estágio -voltei pra academia -terminei um relacionamento de quase um ano e, segundo dizem, o meu inferno astral só começa dia 1º de abril. E por mais que pareça, não, não é uma piada de dia da mentira. Fato é que desde março do ano passado, eu fiz tanta coisa, eu realizei tanta coisa, eu aprendi tanto, eu mudei tanto, eu absorvi tanta coisa, que não dá pra ficar brava com o fim de uma era como essa. Se eu fizesse uma listinha tipo a do começo desse post pro período entre março/2015 e março/2016, ela seria todo o conteúdo desse post e ainda se encaixaria em post gigante. O que importa mesmo, é que entre ossos inchados, olhos molhados e corações partidos, posso dizer que sobrevivi. E que cresci o suficiente pra aceitar que só dá pra melhorar quando a gente não é muito boa. E que tudo bem desistir de algo bom, porque em geral no futuro tem algo melhor. E que sofrimento...

O (em)Prego

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meu relacionamento com a faculdade/carreira in a nutshell Estive no mesmo emprego por um ano. O que incomoda não é o tempo, já que esse é um recorde e tudo o que eu quero é trabalhar a vida inteira no mesmo emprego DESDE QUE seja algo para o qual eu ligue ou ao menos me sinta mais importante fazendo-o. O que incomoda é que esse não é o caso do emprego em questão. I mean, eu me importo. Eu ligo, mesmo. Educação é um ramo ótimo para trabalhar e que está tragicamente defasado no Brasil, inclusive estou direcionando meus estudos para a economia da edução. Mas eu não sinto que esteja no lugar certo, então não estou fazendo o que exijo de meus professores e, consequentemente, passo dois terços do tempo pensando que poderia estar fazendo aquilo melhor ou deixando pra alguém melhor que eu fazer. E não estou. O que me deixa na verdade com a sensação de desperdício de tempo (o meu e dos outros envolvidos). Porém existe um negócio chamado inércia, né? Nas aulas de física aprende-se que in...

Sobre metamorfoses ambulantes e as vantagens de não ser invisível

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It's okay that she's gone, actually Acabo de fechar a aba da Netflix onde estive assistindo As Vantagens de Ser Invisível pela primeira vez, apesar de ter lido o livro há uns três ou quatro anos. O livro me fez chorar na época e o filme me fez chorar agora, mas há uma diferença bem grande nesses dois choros. Porque há três ou quatro anos tudo me empolgava demais, toda a cultura que eu consumia entre 2008 e 2013 me engolia, fazia eu tremer por dentro e por fora, dava nó na barriga, despertava lágrimas numa facilidade absurda. Entre 2014 e agora (2016 hein, uau, ainda pode desejar feliz ano novo depois de vinte de janeiro?), como diria Charlie no livro e no filme, comecei a participar mais da minha vida. Tenho sentido as coisas na pele e não mais através de páginas de livro ou cenas de filme. Os livros não mais me arrepiam a espinha, por mais que seja um livro bom. Uhg, estou completamente cansada de romance adolescente escrito ou gravado, o que deve ser um choque pra Karla...

Joyeux Anniversaire Juliane

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com a língua que agradaria alguns homens, sim, Ju, mas você me perdoa, ne?! Juliane, segundo a internet, significa "pertencente à natureza daquele que é fofo e macio", "fofa, macia" ou ainda "aquela que tem os cabelos negros". De acordo com essa frase sabemos que apenas um terço da internet está correta, porque de fofa e macia, pelo menos essa Juliane em questão, não tem nada. Conheci tal figura em meados de março de 2015, quando entrei para o meu atual emprego e a última coisa que eu esperava era que a guria sentada na recepção com carinha de perdida seria, well, uma das pessoas mais importantes pra mim agora. Pouco mais de um mês depois eu já estava contando toda minha desgraça com garotos e faculdade pra JulianE, não JulianA, que tem quase nada a ver comigo e tudo ao mesmo tempo. Contava mesmo, porque ela me passa confiança e confusão, parece saber exatamente o que fazer e sabe com certeza que não sabe de nada, assim como eu. Fiquei amiga de Jul...

15 lições de 2015

1. Faculdade é um negócio muito paulera mesmo 2. Sexo é legal 3. Se apaixonar é muuuuuito legal 4. Qualquer sentimento é melhor que nenhum 5. Dar aula não é nenhum monstro sem cabeça 6. Viola Davis é a rainha do mundo 7. Jout Jout é a rainha da minha vida 8. A vida é realmente muito boa 9. Não há limites pra trouxisse das pessoas 10. A internet é feita de carne e osso e fama 11. Dinheiro pode não comprar felicidade, mas compra viagem que é quase a mesma coisa 12. A gente não tem certeza nem sobre se estamos vivos 13. Eu sou cinestésica 14. Amo batom 15. O melhor sempre está por vir e é muito mais legal não saber disso Vem que vem 2016, hit me with your best shot , quero ver você bater 2015, porque que ano do car@lho!

2015 Awards \o/

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esse filme e essa mulher, sinceramente ALERTA DE TEXTÃO E POSSÍVEIS SPOILERS NÃO INTENCIONAIS. Ahoy internet! Parece que o melhor ano da minha vida (até agora) tá acabando mesmo. E, como não podia de ser, a internet está recheada de lista de retrospectiva, dando prêmio para os melhores do ano, bem no estilo Faustão mesmo e quando nessa vida Karla vai perder a oportunidade de fazer uma lista, lista de retrospectiva de fim de ano ainda, omg! Infelizmente, vai ser uma lista muito difícil de fazer porque, aparentemente, não gostei de muita coisa esse ano???? Não sei se porque estive muito distraída com um zilhão de outras coisas (OBRIGADA 2015, YOU ROCK), mas parece que toda cultura que eu absorvi esse ano foi meio meh. Poucas coisas na ficção me empolgaram mesmo e isso está partindo de euzinha sim, Karla Baltar, rainha da empolgação. Mas ainda há ressalvas a se fazer, pois nem tudo é ruim nessa vida, afinal, estamos falando do melhor ano da minha vida (até agora). Pra começar bem...