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Mostrando postagens de outubro, 2013

Vi - a - jar (aka 50 destinos de karla)

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Procurar por blogs e vlogs e livros e informações sobre isso virou uma espécie de sadomasoquismo (50 destinos de karla). Há tanto no mundo pra se ver, pra se sentir... E é engraçado (será mesmo?) essa ânsia de viajar e ver, porque eu sou da maior metrópole do Brasil, eu vejo galera conversando em outra língua todos os dias. Mas eu me sinto assim. Louca pra tirar uma foto do fluxo de pessoas na Times Square, dos letreiros dos teatros na Broadway, da vista do topo da London Eye, ou mesmo de um dos bondinhos do Rio. Eu quero sofrer pra entender os portugueses falando a minha língua, e os espanhóis falando a deles. Quero comer sushi de verdade pra ver se é bom como os brasileiros, e descobrir que o tal dos fofíssimos macarons parisienses nem são tão bons assim (devem ser sensacionais, mas vai que sejam só fachada, que nem cupcake). Quero ficar com medo de mergulhar em Fernando de Noronha, e me jogar de cabeça nas praias australianas. Quero tanto, mas taaaaaaaaaaaaaaaaaanto viajar. ...

Não sei que título colocar nesse post.

Descobri que não sei de nada. Não sei o que falta na minha vida, não sei o que tem demais, não sei por que quero chorar sempre que leio um dos posts mais pessoais do blog da Bruna (não vou colocar link, ela não precisa disso). Não sei o que é que me incomoda. E não saber me incomoda também. Me sinto completamente perdida. E quando digo isso, falo sobre a vida em geral, nem é só sobre o futuro. Eu não sei por porque estou mal 80% dos meus dias. Nada dói. Tudo dói. Tá tudo uma bosta, mas por que é que tá tudo uma bosta? Eu não sei, detesto não saber, não consigo encontrar um jeito de saber. Esse lance de não saber é meio novo pra mim. E eu não sei como lidar com isso. Do que é que eu tenho medo? O que quero fazer? Por que me sinto assim? São tantas perguntas sem uma resposta conhecida. Tá tudo tão.... errado... Mas, de novo, tudo o quê? Eu não tenho o direito de reclamar (ou clamar) por nada. Aliás, com clamar por alguma coisa que eu não sei o que é? Será que as coisas melhor...

tempo, tempo, tempo, tempo...

Lembro de correr contra o tempo. Lembro de, inclusive, escrever um post (provavelmente num blog excluído) sobre isso. Agora eu estou querendo empurrar o tempo pra frente. Tic. Tac. Quero que tudo aconteça logo, agora. Cansei de esperar. Não sei se isso é alguma característica adolescente ou da adolescente aqui, mas não estou com vontade de esperar por nada. Nem pelo ônibus, nem pela nota da prova, nem pelo vestibular, nem pelo fim do ano. Boatos de que minha vida vai virar de cabeça pra baixo no próximo ano e essa ansiedade de esperar até lá tá me matando. Cadê o controle do Morty quando se precisa dele? Tic. Tac. Passei muito tempo não querendo crescer e virar adulta e (alguns diriam "até que enfim") tudo o que eu quero agora é crescer, aparecer, fazer minha vida e ser completamente independente. E, pela primeira vez desde que comecei a pensar pra valer no futuro, o tempo parece se arrastar. Um dia atrás do outro. E nas segundas-feiras eu já cansei da semana ("...
Na pior semana do mês, tudo o que eu queria era me manter dentro de um moletom escrito "I enjoy being a girl", quando isso era exatamente o oposto do que eu estava sentindo.
Eu não sou igual a nenhuma outra garota. Eu sou completamente diferente de todas elas. E eu gosto disso.