Opa. Que espaço esquisito é esse aqui? Realmente é um diário virtual? Um suposto formato de consumo da internet vintage? Da época em que a gente precisava logar no computador e ir atrás do conteúdo que a gente queria consumir ao invés de ter conteúdo sendo jogado na nossa cara 24 horas por dia pelo celular? Parece que sim. Parece que realmente é um blog. Faz inacreditáveis 7 anos desde a última postagem que escrevi aqui. Eu nem sei se sei mais quem que eu era 7 anos atrás. Abri agora o blogger e tinha um rascunho de um post dizendo "Hoje faz um ano e dezesseis dias desde a última postagem [...]. Nem dá pra acreditar que só se passou um ano desde aquilo [...] parece algo que eu gostava quando era adolescente, e não só há um ano, sabe?" e eu ri gostoso de como a passagem do tempo não faz nenhum sentido mais. Entre 2017 e 2018 parecia uma vida, e hoje, 6 anos depois, parece que 2018 foi ontem. Resquícios da Pandemia™, né? Ou será que é marcas da idade? Eu não quero dar um upda...
aka o texto mais egocentrado da internet Faltam cinco dias para o meu aniversário. Aniversário esse pelo qual espero ansiosamente desde o meio de março. Porque eu amo aniversários. Os meus, os dos outros, de cidades, de casamentos. Não sei exatamente porque...? Eu gosto muito de comemorar coisas, seja com uma super festa de arromba ou um abraço mais apertado. E a parte mais egocêntrica de mim adora que a comemoração esteja acontecendo simplesmente porque, well, eu nasci. E, sabe, meu nascimento não exigiu nenhum esforço da minha parte pra eu merecer uma celebração por isso. (Apesar de eu sempre me empolgar pra isso no aniversário alheio) E tem uma parte de mim que sente certa vergonha do prazer absurdo que um mero 'Feliz Aniversário!' no meu Facebook traz, mas eu não consigo evitá-lo. Eu sou extremamente carente de atenção e conto os segundos para o meu aniversário só pela atenção que todo mundo me dá naquele dia, porque é mais socialmente aceitável querer os holofo...
Eu não tenho medo de morrer. Sério. Eu tenho medo é de morrer sem ter feito tudo o que eu queria fazer. Existe uma lista tão grande de coisas que eu ainda não fiz. O povo que anda comigo reclama demais, e que eu só tenho 16 anos, e que eu vou viver muito ainda... mas eu já me sinto tão... drenada agora. Eu rezo pelos fins de semana como quem espera férias depois de seis meses de trabalho sem folga. Estou morrendo de cansaço, sem vontade de fazer nada e eu nem fiz metade das coisas que eu queria fazer. Na verdade, não chega a um décimo de tudo o que eu quero fazer antes de morrer. Sei lá... tem coisas que eu nem sei que quero fazer ainda. Eu tenho muito pra viver. E a ideia de morrer sem ter passado por todas as experiências possíveis me assusta. E muito.
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