terça-feira, 18 de agosto de 2015

let's get high


Lembra quando Taylor Swift perguntou se a brisa valia a dor?
Queria acreditar que não, mas tenho lá minhas dúvidas.
É bastante óbvio e previsível achar que nenhuma felicidade baseada na dor possa ser válida, mas vai dizer isso pra um masoquista. Fora o fato de que eu acho que em maior ou menor grau, todos somos meio masoquistas.
Não que todos saímos por aí nos mutilando e ou pedindo para outros nos machucarem, mas a gente sai por aí se jogando em montanhas russas só pela sensação de talvez-eu-caia. E, na moral, essa é uma sensação bastante viciante.
Meu professor de Microeconomia disse que, em algum nível, somos todos aversos ao risco. Mas acho que somos todos mais ou menos propensos ao risco. O que estamos dispostos a arriscar pelo ganho varia, mas estamos sempre dispostos a arriscar.
Não importa o cagaço, não importa o quão ruim pode dar e não importa se posso me machucar. Eu vou.
Eu tinha medo, não tenho mais.
Mesmo que dê muito ruim e doa demais e eu chore meus olhos pra fora, a dor também ajuda. Faz crescer, cria caráter, ensina. Só dá pra aprender errando e erro machuca.
Mas também tem aquela porcentagem de dar certo, né?! E não ter arriscado seria um arrependimento.
Porque pode doer e também pode ser completamente maravilhoso.
Porque pode ser lindo e pode ser terrível.
Porque nas duas situações, existe aprendizado e crescimento.
Porque, Taytay, the high IS worth the pain.

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