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let's get high

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Lembra quando Taylor Swift perguntou se a brisa valia a dor? Queria acreditar que não, mas tenho lá minhas dúvidas. É bastante óbvio e previsível achar que nenhuma felicidade baseada na dor possa ser válida, mas vai dizer isso pra um masoquista. Fora o fato de que eu acho que em maior ou menor grau, todos somos meio masoquistas. Não que todos saímos por aí nos mutilando e ou pedindo para outros nos machucarem, mas a gente sai por aí se jogando em montanhas russas só pela sensação de talvez-eu-caia . E, na moral, essa é uma sensação bastante viciante. Meu professor de Microeconomia disse que, em algum nível, somos todos aversos ao risco. Mas acho que somos todos mais ou menos propensos ao risco. O que estamos dispostos a arriscar pelo ganho varia, mas estamos sempre dispostos a arriscar. Não importa o cagaço, não importa o quão ruim pode dar e não importa se posso me machucar. Eu vou. Eu tinha medo, não tenho mais. Mesmo que dê muito ruim e doa demais e eu chore meus olhos pra...

Nunca?

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Já dizia o famoso pensador contemporâneo: never say never Eu posso fazer uma lista enorme de coisas que amei e que não ligo mais, e posso fazer uma lista maior ainda sobre as coisas para as quais dei língua e careta e banana (aquela com os braços, não a fruta) e depois, com a rabo entre as pernas e a cabeça abaixada, disse "ah, to curtindo". O exemplo mais clássico que eu posso lembrar agora é One Direction que, uau, como é que algum dia pude dizer que não gostava deles, meu deus?! Essa semana aí eu fiz DUAS coisas que prometi não fazer: fui sugada pra dentro do Snapchat e coloquei uma foto com bordas do Instasize no perfil do Facebook. Porque, em geral, eu sempre acho que a internet está overreacting sobre tudo, e eu nunca enxergo a absoluta necessidade que algumas pessoas vêm em certas coisas (o que, sinceramente, é a maior hipocrisia da minha vida, porque eu overreajo a tudo o tempo todo). Sempre achei o Instasize meio desnecessário, coisa de quem queria colocar foto...

Cinestésica

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Existe uma teoria da psiconeurologia (olha, talvez não seja esse campo mesmo que estuda, e eu nem sei se essa palavra existe mesmo...? UPDATE: o termo certo é neuropsicologia, aprendi) que divide as pessoas em três perfis representacionais - visual, auditivo e cinestésico - baseados no funcionamento do seu cérebro, como este reage aos estímulos externos e o quanto isso interfere na sua personalidade e forma de se comunicar com o mundo. Fiz um teste esses dias e meu resultado, como se pode notar pelo título, foi que eu sou esmagadoramente cinestésica. Mais da metade de mim se encaixa no perfil mais ~crazyney~ . É a galera dos eventos, da bagunça. Os esquecidos, os desorganizados. A pessoa que vai fazer um bom trabalho, mas nunca o melhor, pois pra eles o geral é mais palpável que os detalhes. É o professor legal, que fala de tudo, dá risada, mas que não consegue terminar a aula em tempo. Cinestésicos não conseguem ficar parados por muito tempo, é a pessoa que senta e muda de posiç...
Eu nunca quis tanto que você me mandasse uma mensagem dizendo que sente minha falta quanto hoje. Porque hoje eu me sinto uma bosta as usual, mas eu preferia me sentir uma bosta quando isso não incluía pensar "por isso ele não me quis".

Opções: A) eu não sei; B) A; C) B

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Eu não sei se dá de perceber por esse blog (dá não, imagine), mas eu sou um tantinho (talvez muito) indecisa. Desde que eu aprendi o significado da palavra "consequência", eu não consigo tomar nenhuma decisão de coração aberto porque eu sempre estou pensando no que aconteceria se eu tivesse tomado a decisão contrária. Eu lembro de algum episódio de algum desenho animado aí (As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy, talvez?) onde pra cada decisão que o personagem tomava, surgia um universo alternativo a partir do que aconteceria se ele tivesse tomado outro rumo. E eu tento enxergar esses universos alternativos toda vez que eu tenho que escolher o que eu tenho de fazer, o que me toma tempo e energia demais antes de eu de fato tomar a decisão. E só fica muito pior quando eu sei que o que eu quero, mas sei que não devo escolher. E talvez isso seja basicamente o conflito de toda e qualquer decisão que eu tomo na vida: razão vs emoção, FIGHT! A decisão não está entre 'quer...

Os últimos filmes que assisti

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gif válido. gif muito válido Eu remoo coisas. Remoo do verbo remoer, sim. Todas aquelas coisas que acontecem na minha vida que já estão mastigadas, trituradas, moídas e eu vou lá de novo desmiuçar elas mais um pouquinho. As coisa boas e as ruins, porque desgraça pouca é bobagem e nunca tá doendo o suficiente, aparentemente. As malditas redes sociais são ótimas, né, pra remoer coisas. É fácil rolar a página do Facebook de alguém até achar aquele coraçãozinho marcado com o nome de certa pessoa, ou se perder em conversas de WhatsApp que aconteceram há quatro meses atrás, ou ler um texto aqui sobre o que estava acontecendo na minha vida em 2012. Acho que remoer as coisas está me impedindo de ver a big picture e encontrar algum assunto pra blogar, ou mesmo pra postar no Facebook ou no Instagram ou no Twitter. Fico rolando essas páginas pensando, tentando entender por que eu não estou conseguindo cumprir com meu dever de cidadã em 2015 de preencher a internet de coisa inútil. Por isso h...

Acorda pra vida!

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Eu não tenho exatamente dificuldade pra acordar cedo. Assim, não é que todos os dias eu pule da cama com um sorriso maravilhoso e saía por aí cantando para os pássaros, tem dias que, realmente, levantar é um parto. Mas, em geral, eu até prefiro acordar cedo, o dia acaba de fato rendendo mais e é legal a sensação de "uau, já fiz tudo isso e ainda são só x horas". Mas num desses dias aí da vida, eu dei um pulo da cama depois de claramente já ter desligado o despertador há meia hora atrás, corri desesperada pra tomar banho, penteei meu cabelo sem o menor cuidado que ele exige, achei que não ia dar tempo de tomar café e tudo. Devo dizer que odeio a sensação de estar atrasada. Aquela pressa pra fazer tudo na hora, de precisar estar pronta, mas não só pronta, pronta e com cara de quem acordou não apenas na hora, mas vinte minutos antes, quando na verdade eu acordei meia hora depois e definitivamente poderia ter dormido mais. Eu estava com a cara inchada, o cabelo capengando, tin...