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Crise de quem não estudou no feriado

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Hoje é 12 de Outubro. Dia das crianças, dia de Nossa Senhora Aparecida, feriadão prolongado. Isso significa que minhas primas estavam aqui em casa. E que eu dediquei meu precioso fim de semana de dois dias (trabalhar aos sábados faz isso com a gente) para curtir e relaxar com elas. Nos divertimos bastante, obrigada, de nada. Mas Eu não li uma linha de três capítulos de certo livro para certa prova na próxima sexta-feira. Eu não terminei a fucking lista de microeconomia, de novo. Não fiz minhas sobrancelhas. Não li os textos que um professor me mandou sobre meu possível tema de monografia. Não fiz nada que não envolvesse necessidades fisiológicas e rir. Sério. E a bad tá batendo com muita força porque eu só ganho mais trabalho lá na firma. Não estou reclamando, longe de mim, eu adoro fazer o que faço. Mas pra dar conta do meu trabalho, eu preciso matar a faculdade. Estou num ponto de ler dez páginas de um texto aleatório que não serve pra nada e considerar isso o maior sucesso da ...

Setembro de 2015: um resumão.

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Obs: não ignore o aumentativo no título Hoje completou 37 dias desde o último post. Fiquei assustadíssima quando me dei conta disso porque não tinha percebido o passar do tempo assim. Setembro passou num piscar de olhos. Desde o finzinho que agosto que tento fazer um post decente pro blog, mas não conseguia sentar e pensar numa forma de escrever. Todo dia abrindo o Blogger e encarando a caixa branca sem sentir o texto fluindo, apagando toda a primeira linha antes que ela virasse duas. Fui deixando todas as ideias de post pra lá, largando de mão, igual eu estou fazendo com, well, a faculdade, que não consigo lidar porque sou completamente desorganizada com tempo e prazos. Quinta feira que vem já é outubro e eu não sei o que estava fazendo da vida esse mês. Na verdade, sei: nada. E tudo. ~tremendo igual vara verde~ Comecei bem no primeiro fim de semana do mês nove: estive na Cidade Maravilhosa no feriado da Independência com uma das minhas melhores amigas pra curtir a vida adoi...

let's get high

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Lembra quando Taylor Swift perguntou se a brisa valia a dor? Queria acreditar que não, mas tenho lá minhas dúvidas. É bastante óbvio e previsível achar que nenhuma felicidade baseada na dor possa ser válida, mas vai dizer isso pra um masoquista. Fora o fato de que eu acho que em maior ou menor grau, todos somos meio masoquistas. Não que todos saímos por aí nos mutilando e ou pedindo para outros nos machucarem, mas a gente sai por aí se jogando em montanhas russas só pela sensação de talvez-eu-caia . E, na moral, essa é uma sensação bastante viciante. Meu professor de Microeconomia disse que, em algum nível, somos todos aversos ao risco. Mas acho que somos todos mais ou menos propensos ao risco. O que estamos dispostos a arriscar pelo ganho varia, mas estamos sempre dispostos a arriscar. Não importa o cagaço, não importa o quão ruim pode dar e não importa se posso me machucar. Eu vou. Eu tinha medo, não tenho mais. Mesmo que dê muito ruim e doa demais e eu chore meus olhos pra...

Nunca?

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Já dizia o famoso pensador contemporâneo: never say never Eu posso fazer uma lista enorme de coisas que amei e que não ligo mais, e posso fazer uma lista maior ainda sobre as coisas para as quais dei língua e careta e banana (aquela com os braços, não a fruta) e depois, com a rabo entre as pernas e a cabeça abaixada, disse "ah, to curtindo". O exemplo mais clássico que eu posso lembrar agora é One Direction que, uau, como é que algum dia pude dizer que não gostava deles, meu deus?! Essa semana aí eu fiz DUAS coisas que prometi não fazer: fui sugada pra dentro do Snapchat e coloquei uma foto com bordas do Instasize no perfil do Facebook. Porque, em geral, eu sempre acho que a internet está overreacting sobre tudo, e eu nunca enxergo a absoluta necessidade que algumas pessoas vêm em certas coisas (o que, sinceramente, é a maior hipocrisia da minha vida, porque eu overreajo a tudo o tempo todo). Sempre achei o Instasize meio desnecessário, coisa de quem queria colocar foto...

Cinestésica

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Existe uma teoria da psiconeurologia (olha, talvez não seja esse campo mesmo que estuda, e eu nem sei se essa palavra existe mesmo...? UPDATE: o termo certo é neuropsicologia, aprendi) que divide as pessoas em três perfis representacionais - visual, auditivo e cinestésico - baseados no funcionamento do seu cérebro, como este reage aos estímulos externos e o quanto isso interfere na sua personalidade e forma de se comunicar com o mundo. Fiz um teste esses dias e meu resultado, como se pode notar pelo título, foi que eu sou esmagadoramente cinestésica. Mais da metade de mim se encaixa no perfil mais ~crazyney~ . É a galera dos eventos, da bagunça. Os esquecidos, os desorganizados. A pessoa que vai fazer um bom trabalho, mas nunca o melhor, pois pra eles o geral é mais palpável que os detalhes. É o professor legal, que fala de tudo, dá risada, mas que não consegue terminar a aula em tempo. Cinestésicos não conseguem ficar parados por muito tempo, é a pessoa que senta e muda de posiç...
Eu nunca quis tanto que você me mandasse uma mensagem dizendo que sente minha falta quanto hoje. Porque hoje eu me sinto uma bosta as usual, mas eu preferia me sentir uma bosta quando isso não incluía pensar "por isso ele não me quis".

Opções: A) eu não sei; B) A; C) B

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Eu não sei se dá de perceber por esse blog (dá não, imagine), mas eu sou um tantinho (talvez muito) indecisa. Desde que eu aprendi o significado da palavra "consequência", eu não consigo tomar nenhuma decisão de coração aberto porque eu sempre estou pensando no que aconteceria se eu tivesse tomado a decisão contrária. Eu lembro de algum episódio de algum desenho animado aí (As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy, talvez?) onde pra cada decisão que o personagem tomava, surgia um universo alternativo a partir do que aconteceria se ele tivesse tomado outro rumo. E eu tento enxergar esses universos alternativos toda vez que eu tenho que escolher o que eu tenho de fazer, o que me toma tempo e energia demais antes de eu de fato tomar a decisão. E só fica muito pior quando eu sei que o que eu quero, mas sei que não devo escolher. E talvez isso seja basicamente o conflito de toda e qualquer decisão que eu tomo na vida: razão vs emoção, FIGHT! A decisão não está entre 'quer...