sábado, 28 de setembro de 2013

viva la vida

Livros. Fotos. YouTube. Internet. Halloween na Wizard. Dia da Água no Einstein. Sorvete de flocos. Chorar em filmes. O fone de ouvido do meu pai. O canal da Christine no YouTube. Meus grupos no Facebook. Ganhar sorteios da blogosfera literária. New Girl. Paramore. Marca-páginas. Livros de romance adolescente. Abraços que me fazem fechar os olhos e sorrir. Escrever. Jogar paciência no celular do meu pai. Aulas com meu professor de química. Ter certeza. Ficar sozinha em casa. NUPE. Passar na frente da minha estante de livros e parar para admirá-la por alguns minutos. Macarrão com muito molho. Miojo com pouco caldo. Chinelo de dedo. Banhos quentes. Tirar nota máxima nas provas. Andar de bicicleta. Cantar Demi Lovato bem alto. Bibliotecas, sebos e livrarias. Os dias em que meu cabelo está perfeito. Parques. Salada de frutas. Cheiro de café. Canela. Chuvas de verão. As apresentações de balé da minha prima. Sair com a minha melhor amiga. Nyah!. Milkshake de Ovomaltine. Saber inglês. Amigos. Comida da minha mãe. Viagens. Praia. Beijos, em qualquer parte do corpo. Fogos de artifício. Avenida Paulista à noite. Moletons gigantes. Mudanças. Minha irmã. Brigadeiro. Shippar casais fictícios e/ou reais. Céu sem nuvens. Bem-te-vis cantando de manhã cedo. Flertar. Rir. Aquela dorzinha muscular depois de um show ou uma festa.

Quantas vezes eu desejei não ter nascido esse ano? Quantas coisas muito boas eu teria perdido se tivesse morrido no primeiro desejo? Mesmo no meio de tanto estresse, eu realmente acho que a vida vale a pena ser vivida, de verdade. Existem e sempre existirão dias de inferno nos quais tudo o que você quer é desaparecer, mas se não passar esses dias, nunca chegarão os fins de semana regados à gargalhadas com os amigos. Nada é cem (ou mesmo noventa) por cento bom e talvez seja melhor assim. Não ter nascido significaria não ter que prestar vestibular, mas também significaria não ter ido no show da minha banda favorita. Cocô cheirar mal só faz com que o cheiro do chocolate seja muito melhor. E não é disso que a vida é feita, de bostas (meninas metidas, vestibular, incerteza) e delícias (beijos, risadas, livros)?

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