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Mostrando postagens de 2016

6 coisas boas de 2016

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Esse post era pra ser mais ou menos um pedido de desculpa por ter reclamado tanto desse ano de 2016, pra me redimir, fechar essa porta e poder começar 2017 de coração aberto e espírito leve, em paz. A ideia é que eu ia tentar encontrar 16 coisas boas que me aconteceram esse ano, pra cobinar e etc, o toc ajudar e tal, mas 2016 continua sendo um ano de bosta, mesmo quando a gente eleva as esperanças para o ano seguinte e etc., então eu cabô que eu não consegui achar nem DEZ coisas boas pra esse post, então ficam só seis mesmo. Senhoras e senhores, por ordem cronológica, a melhor parte do meu 2016. 1- Florianópolis Does it ever drive you crazy just how fast the night changes? Uma foto publicada por Karla (@cadebaltar) em Jan 2, 2016 às 3:08 PST Eu comecei o ano no próprio paraíso da praia de Canasvieiras no norte da ilha da magia e com a melhor companhia possível e nem reclamei muito do frio em pleno reveillon porque aquela viagem era onde eu queria viver. Apenas. ...

Desculpe o transtorno, preciso falar sobre Maggie

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Nos conhecemos em 2009. Quer dizer, eu ouvi falar dela pela primeira vez em 2009. Maggie Stiefvater provavelmente já me conhecia antes disso. Se você abrir meu diário de 2009, a possibilidade de você encontrar alguma página escrito "quero ler Calafrio" é bem alta. Nessa época, eu tinha acabado de ler Crepúsculo, tinha encontrado o maravilhoso mundo dos blogs literários (que desencadeou uma série de blogs falidos escritos por mim) e, mais especificamente, o blog da Karina (acho que falarei sobre ela em algum post em algum futuro) que escreveu uma resenha apaixonada sobre a experiência de ler Calafrio, o primeiro livro publicado por Maggie Stiefvater no Brasil até então. Karina tirou o blog do ar e não posso compartilhar o texto com vocês, mas foi um negócio bom o suficiente pra, até hoje, eu ainda lembrar da sensação de "ai que fofo quero muito ler também que gracinha" que senti ao ouvir falar pela primeira vez de Calafrio. Era como se eu já soubesse ali, pelas...

Mérito.

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(Antes de qualquer coisa, o objetivo desse texto é só tentar entender a conjuntura da minha vida. Não estou me gabando, não estou desmerecendo ninguém, nem defendendo meritocracia e muito menos tive a intenção de reclamar de barriga cheia e/ou me fazer de vítima enquanto externalizava esses pensamentos. Nenhum post desse blog tem nenhum outro objetivo além da simples reflexão sobre o assunto, sem conclusões nenhuma. Esse não é diferente.) Por que decidiram que subir uma escada é a grande imagem do sucesso, gente? Eu sempre tenho que me lembrar que meritocracia não existe. Porque esse é um conceito tão prático, óbvio e internalizado na minha família, que eu tenho que me policiar pra não soltar um discursinho babaca do "não fez porque não quis". Perdoa. Mas velhos hábitos demoram a morrer. E quando te usam de argumento pra comprovar a existência do lindo mundo meritocrático, fica mais difícil ainda escapar da onda. Porque, sim, meus pais saíram do meio de nada e,...

o q q ta com tece nu?

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Será que ainda tem um blog embaixo de toda essa poeira? Esse post tem duas finalidades básicas: tirar a poeira do blog e ter algo pra lembrar quando eu abrir esse blog daqui a 28 anos sobre onde estava a minha vida em junho/agosto de 2016. Coisa nº1: Li Raven Cycle. Bom, não inteiro, pois ainda não publicaram Raven King na terra de Vera Cruz, mas já o comprei, porque não vou ter ~guts~ pra esperar a publicação no Brasil. Na verdade, e não tô me aguentando pra ler nem daqui a um mês quando chegar minha cópia do Book Depository, imagina esperar sair em português. (Embora eu esteja planejando sim comprar a versão brasileira quando sair pra ficar bonito na estante. Sim.) Eu poderia escrever sobre a série, e até quero, mas por causa da coisa nº2, perdi todo o clima no terceiro livro, então só talvez eu escreva sobre todos os ~feels~. SÃO MUITOS FEELS. Coisa nº2: estou com infecção na urina. Mais especificamente no rim. Por um motivo bobo, que poderia ter sido evitado e do qual me or...

Sobre chorar por um cara na sua festa de aniversário depois de prometer que essa seria a última coisa que você faria

Segure-se onde tem pra se segurar. Aproveite as coisas, do jeito certo ou do jeito errado, só aproveite. Se apaixone e se machuque, tá tudo bem. As coisas são o que são, e ninguém controla os acontecimentos da vida, nem as pessoas mais organizadas. Esperneie, se quiser. Ninguém vai viver sua vida por você, então absorva todas as coisas (e pessoas) que ela lhe proporcionar. Tá tudo bem não estar tudo bem sempre. Aprendemos mais quando ficamos mal

Querida Karla de 16 anos,

ô, sua disgracenta, como assim "não tão querida karla do futuro"??! Vai se ferrar, ô coisa pequena. Sou a melhor versão da gente e você me chamando de "não tão querida". Se bem que, né, como você saberia que hoje sou muito melhor do que você? Quando você me escreveu sua cabeça não estava no lugar, tudo estava confuso e incerto e complicado... a parte boa é que, mesmo que não melhore muito essa confusão toda aí, pelo menos agora você tem dinheiro pra ir no cinema depois de sair do trabalho se quiser. Não me achei ainda, como você esperava, mas vamo fazeno, uma hora vai, quem sabe. Logo de cara, vou te dizer que Paramore não é mais sua banda favorita. Assustador, né? Ainda escuto e gosto da nostalgia (cara, o show! você vai amar o show!), mas dá uma escutada em Arctic Monkeys com maior atenção, por favoooor. E é claro que eu sinto falta de ter 16/17 anos. E, fala sério, você também adora. Só está com medo de completar 18 e ter de sair do útero ensino médio. Aliás,...

THE BREAKUP AFTERMATH

No último mês eu: -voltei pra faculdade -virei o pé -larguei um emprego de mais de um ano -fui aprovada numa vaga de estágio -voltei pra academia -terminei um relacionamento de quase um ano e, segundo dizem, o meu inferno astral só começa dia 1º de abril. E por mais que pareça, não, não é uma piada de dia da mentira. Fato é que desde março do ano passado, eu fiz tanta coisa, eu realizei tanta coisa, eu aprendi tanto, eu mudei tanto, eu absorvi tanta coisa, que não dá pra ficar brava com o fim de uma era como essa. Se eu fizesse uma listinha tipo a do começo desse post pro período entre março/2015 e março/2016, ela seria todo o conteúdo desse post e ainda se encaixaria em post gigante. O que importa mesmo, é que entre ossos inchados, olhos molhados e corações partidos, posso dizer que sobrevivi. E que cresci o suficiente pra aceitar que só dá pra melhorar quando a gente não é muito boa. E que tudo bem desistir de algo bom, porque em geral no futuro tem algo melhor. E que sofrimento...

O (em)Prego

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meu relacionamento com a faculdade/carreira in a nutshell Estive no mesmo emprego por um ano. O que incomoda não é o tempo, já que esse é um recorde e tudo o que eu quero é trabalhar a vida inteira no mesmo emprego DESDE QUE seja algo para o qual eu ligue ou ao menos me sinta mais importante fazendo-o. O que incomoda é que esse não é o caso do emprego em questão. I mean, eu me importo. Eu ligo, mesmo. Educação é um ramo ótimo para trabalhar e que está tragicamente defasado no Brasil, inclusive estou direcionando meus estudos para a economia da edução. Mas eu não sinto que esteja no lugar certo, então não estou fazendo o que exijo de meus professores e, consequentemente, passo dois terços do tempo pensando que poderia estar fazendo aquilo melhor ou deixando pra alguém melhor que eu fazer. E não estou. O que me deixa na verdade com a sensação de desperdício de tempo (o meu e dos outros envolvidos). Porém existe um negócio chamado inércia, né? Nas aulas de física aprende-se que in...

Sobre metamorfoses ambulantes e as vantagens de não ser invisível

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It's okay that she's gone, actually Acabo de fechar a aba da Netflix onde estive assistindo As Vantagens de Ser Invisível pela primeira vez, apesar de ter lido o livro há uns três ou quatro anos. O livro me fez chorar na época e o filme me fez chorar agora, mas há uma diferença bem grande nesses dois choros. Porque há três ou quatro anos tudo me empolgava demais, toda a cultura que eu consumia entre 2008 e 2013 me engolia, fazia eu tremer por dentro e por fora, dava nó na barriga, despertava lágrimas numa facilidade absurda. Entre 2014 e agora (2016 hein, uau, ainda pode desejar feliz ano novo depois de vinte de janeiro?), como diria Charlie no livro e no filme, comecei a participar mais da minha vida. Tenho sentido as coisas na pele e não mais através de páginas de livro ou cenas de filme. Os livros não mais me arrepiam a espinha, por mais que seja um livro bom. Uhg, estou completamente cansada de romance adolescente escrito ou gravado, o que deve ser um choque pra Karla...

Joyeux Anniversaire Juliane

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com a língua que agradaria alguns homens, sim, Ju, mas você me perdoa, ne?! Juliane, segundo a internet, significa "pertencente à natureza daquele que é fofo e macio", "fofa, macia" ou ainda "aquela que tem os cabelos negros". De acordo com essa frase sabemos que apenas um terço da internet está correta, porque de fofa e macia, pelo menos essa Juliane em questão, não tem nada. Conheci tal figura em meados de março de 2015, quando entrei para o meu atual emprego e a última coisa que eu esperava era que a guria sentada na recepção com carinha de perdida seria, well, uma das pessoas mais importantes pra mim agora. Pouco mais de um mês depois eu já estava contando toda minha desgraça com garotos e faculdade pra JulianE, não JulianA, que tem quase nada a ver comigo e tudo ao mesmo tempo. Contava mesmo, porque ela me passa confiança e confusão, parece saber exatamente o que fazer e sabe com certeza que não sabe de nada, assim como eu. Fiquei amiga de Jul...